Fabiana Gomes, maquiadora sênior da MAC, dá dicas para usar iluminador

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 24/08/2016 às 8:07
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A iluminação é um recurso usado na maquiagem há muito tempo para trazer luz ao rosto e destacar os pontos altos dando um ar de saúde à pele. Hoje em dia todas as marcas, nacionais ou gringas, possuem produtos para esse fim com texturas e acabamentos variados. O nome desse recurso tão adorado pelos maquiadores, no entanto, pode aparecer de várias formas diferentes: strobing, chroming, glittering… Não importa como você chame, o efeito é o mesmo: iluminar! “Fico me perguntando porque tantos nomes aparecem porque não muda nada o efeito, que é o de projetar aquela parte do rosto que a gente quer destacar para frente”, explica a maquiadora sênior da MAC, Fabiana Gomes.

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Para cada tom de pele, no entanto, é importante procurar a cor de brilho adequada para que ele pareça vir do rosto o mais naturalmente possível. “Em peles branquinhas costumo usar tons de champanhe ou perolado, nas morenas um fundo dourado e nas negras um fundo bronze”, exemplifica. Mas, se o efeito é trazer luz e brilho, pessoas de pele oleosa (que já brilha naturalmente, podem usar? A resposta é sim, claro! O iluminador é usado nos pontos altos do rosto: acima das maçãs, topo do nariz, arco do cupido (aquele vezinho no lábio superior) e pontinha do queixo. Áreas que não são tão oleosas. “O que percebo na maioria das pessoas que maquio e que me dizem que tem pele oleosa é que na verdade têm pele mista, muito comum na brasileira. Nesse caso a dica é controlar a oleosidade com pó na zona T e usar o iluminador nos pontos altos”, indica Fabiana.

Além dos pontos altos, o iluminador cai muito bem em outro ponto que, ao contrário, é fundo: a parte interna dos olhos, próxima ao nariz. O objetivo é o mesmo: iluminar o olhar. Mas, atenção: se você tem olhos muito afastados, esse ponto de brilho pode dar a impressão de que estão mais distantes ainda. A não ser que você queira e goste justamente desse efeito. Então, se jogue! Afinal, na maquiagem não há regras. O que vale é se sentir bem.

O produto pode aparecer em forma de pó, líquido ou cremoso. Mas você também pode lançar mão de um batom cor de pele, que dá um efeito mais cromado, uma base ou corretivo de dois a três tons abaixo do seu original – se você não quer brilho, e até mesmo glitter. “Basta que você esteja confortável para assumir aquilo ali (o glitter). Eu, particularmente, acho lindo! Usei recentemente num desfile do Vitorino Campos na São Paulo Fashion Week. E ficou lindo Mas não adianta você sair por aí de glitter e se sentir estranha. É como usar uma minissaia que não te deixa à vontade”, conta.

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