Após publicar um vídeo em que dizia que o seu marido, Felipe Heiderich, era homossexual e pedófilo, Bianca Toledo decidiu fechar as portas da igreja que mantinha com o companheiro. Segundo a religiosa, a decisão foi tomada assim que ela descobriu que o pastor abusou sexualmente seu filho de cinco anos. A AME (Associação Mundial de Evangelização e Ensino) foi criada oficialmente há quatro meses, mas os dois já realizavam projetos juntos, como palestras que davam por todo o Brasil.
Bianca contou ainda que, em janeiro, o marido se tornou pastor associado da Kingdom Global Ministries (KGM), organização da qual ela já fazia parte, em Dallas, no Texas. Quando foram informados das denúncias contra Felipe, os religiosos suspenderam a licença do ministério.
Com o fim do projeto, Bianca pretende continuar na Igreja Batista, onde é missionária desde 2011 e na coordenção da KGM, com o ministério PROVAVIVA.
Revolta
Após descobrir a justiça concedeu liberdade ao seu marido, mesmo após as acusações de pedofilia, a pastora expressou a sua indignação nas redes sociais. Para ela, a atitude foi "sem nexo". "É uma loucura a Justiça desse país. Estou conversando com os meus advogados. Minha única preocupação é com a minha segurança e a segurança do meu filho", contou Bianca ao jornal Extra.