Pablo Picasso foi o artista do século 20 com maior produção: vasta, intensa e múltipla. Pintou mulheres, auto-retratos e injustiça social como a guerra civil espanhola. "Não porque queria, mas porque fazia parte do seu dia a dia", dizia. Algumas obras - muitas inéditas no Brasil- estão em cartaz até agosto no Instituto Tomie Ohtake, na mostra Picasso: mão erudita, olho selvagem, em São Paulo. São 150 exemplares do acervo do Musée National Picasso-Paris, graças a doações dos herdeiros do pinto, em 1979 e em 1990.
Ao andar pelas seções, percebe-se que a curadoria teve um cuidado cronológico , desde os primeiros anos de formação até as últimas produções. É interessante como percebe-se, nitidamente, que cada seção reflete num determinado período de vista do espanhol. "Cada seção é regida por um ângulo temático centrado em influências, motivos ou processos criativos identificados que permitem entender o gênio criativo em toda sua complexidade, oscilando entre a excelência de um savoir-faire erudito e liberdade sem precedentes de um olhar que absorve tudo, sem distinção de classe ou categoria", cita a curadora Emilia Philippot.
Um dos grandes trunfos desta mostra inédita é a série de fotogramas realizadas após a Segunda Guerra Mundial, assinada por Dora Maar, sua musa da época. Tem também alguns auto-retratos e esculturas assinadas pelo gênio espanhol. Tem um vaso com duas asas decorado com cabeça de fauno e coruja. Uma vertente menos conhecida do artista plástico, mas igualmente bela.
A mostra fica em cartaz até agosto. Nas terças, a entrada é gratuita. Uma série de atividades em relação à expô acontece no Instituto Tomie Ohtake como visitas guiadas e temáticas, conversas em fluxo, fim de semana em família, encontro com professores, visita sensorial para bebês , contação de histórias e cursos.
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