O vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, foi expulso do voo G3 1130 pela Polícia Federal após ter discutido com funcionários da Gol e passageiros. O artista estava indo a Maringá para fazer trabalho voluntário e dar palestra em universidade, e, por ironia do destino, embarcou com atraso.
"Quando me sentei, uma pessoa da equipe da gol veio me perguntar se ali era meu lugar. O lugar estava vazio. Mas aí disseram que era um assento conforto e que era mais caro", contou Santa Cruz.
Acrescentando ao seu depoimento o artigo 39, inciso 10, do Código de Defesa do Consumidor, Tico afirmou que a Gol não poderia cobrar a mais pelo assento. " Não há “classe” naquela aeronave, não é permitida a cobrança onde não há diferença nos serviços. Reclamei e disse que não sairia, mas as pessoas, com razão, começaram a se incomodar, já que o voo não decolava por causa a discussão. Aí a Polícia Federal me expulsou, numa situação irregular, já que uma pessoa só pode ser expulsa de um voo se estiver fora de controle, o que não era o caso", acrescentou. Confira a primeira parte da confusão.
De acordo com Santa Cruz, a poltrona conforto diferia apenas na possibilidade de esticar as pernas. Em pronunciamento, a Gol informou que "as sete primeiras fileiras das aeronaves da GOL são? diferenciadas em relação aos demais assentos, pois oferecem espaço ainda maior entre as poltronas e reclinação do assento. Esses assentos estão identificados no mapa da aeronave com cores diferenciadas e podem ser adquiridos por um preço adicional nos canais de venda da companhia ou no momento do check-in". Confira a segunda parte...
A companhia constatou todo o buruçu envolvendo o vocalista: "Durante a manhã de hoje, ?um cliente da companhia, ?o cantor Tico Santa Cruz?, trocou seu lugar de origem e ocupou um desses assentos, após a finalização do embarque. A tripulação do voo orientou o passageiro e pediu que retornasse ao seu ?lugar, já que não havia adquirido esse produto. ?A recusa do cliente? gerou atraso na decolagem do voo? e ?necessidade de ?acionamento da Polícia Federal. A companhia reforça que não faz distinção entre passageiros e ?pratica as mesmas normas ??para todos os clientes. A GOL lamenta o desconforto, alheio a sua vontade, causado aos ?demais clientes".
