Políticos lamentam a morte de Naná Vasconcelos

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 09/03/2016 às 11:09
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O governador Paulo Câmara e o Prefeito do Recife Geraldo Júlio,  lamentaram a morte do percussionista Naná Vasconcelos, que faleceu na manhã desta quarta-feira (9).

 

"Naná nos presenteou, sempre, com algo ainda maior do que o seu talento, que era diferenciado, era singelo e gigante. Naná nos trouxe a sua generosidade e um compromisso sincero, íntegro, com as pessoas da sua terra de raiz, na qual fez surgir tantos frutos. Assim ele conseguiu ser do mundo inteiro, e nos levar a todos os cantos, como artista universal, sendo também, ao mesmo tempo, um dos mais locais entre os pernambucanos geniais, em atividade. Dessa forma, Naná vai conseguir fazer o seu projeto de vida e de arte, que se misturavam, seguir em frente, afinado. Nas mãos de milhares de seguidores, nos corações de milhares de admiradores", afirmou Geraldo em uma nota enviada à imprensa.

1112-HOMENAGEADOS-CARNAVAL-2013-092-CA Fotos: Reprodução.

Já Paulo Câmara exaltou a importância do músico para Pernambuco. “Pernambuco acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os seus familiares", declarou.

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"A morte de Naná é uma grande perda para a música mundial. Uma pessoal sensível, doce e uma grande figura humana. Sua doçura contrastava com a força de sua arte. Era um fora de série. Conhecido mundialmente por sua competência e musicalidade. Levava a música e as referências de Pernambuco mundo afora. Quando fui prefeito do Recife e Governador de Pernambuco estreitei nossa relação e fiz alguns reconhecimentos, não por mérito meu, mas por pura deferência ao seu excelente trabalho e dedicação com que fazia a sua música", escreveu Jarbas Vasconcelos.

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