Eduardinho Sena
Especial para o Social1
Não tem mais pra onde fugir, já somos um bando de andorinhas esperando fazer mais um verão. E não há ele sem costumes, vícios, novos hábitos e sons. A pele besuntada de Caladryl, na dobradinha 1999/2000, ao som de Californication, do Red Hot Chilli Pepers; ou a maresia de 2002/2003 embalada pelos Tribalistas falando que sim, já sabiam namorar? O frozen iogurte de 2010, o ceviche de 2013 ou a paleta mexicana de 2014? Cada verão sempre deixa uma marca. Atentíssimo ao movimento para a estação vindoura, que começa no próximo dia 22, o Social1 elencou dez manias que devem crescer quando o Sol surgir com mais força – se é que isso é possível.
Drinques com gim
A vez da bebida com gim. Fotos: Divulgação
Há quem diga que a bebida é só para os fortes. Que nada! Gim é uma base alcoólica versátil e perfumada que oferece uma refrescância bem particular, rimando bem com temperaturas elevadas. Pegue um copo com bastante gelo, ponha uma rodela de limão siciliano, um raminho de alecrim macerado, 50ml da bebida e 175ml de água tônica e divirta-se. A indústria nacional comemora. “Depois de registrarmos uma produção estável nas últimas três décadas, dobramos nos últimos dois anos", contabiliza Júlio Fante, diretor da Fante Bebidas, que espera um crescimento de 30% nas vendas do seu Gin Rock´s em 2016.
Refeição em uma mordida
Bolinho é vida!
Bolinho é petisco que combina com diversão nos dias quentes. Afinal, ninguém fica muito aí para refeições tradicionais, com pratos substanciosos e mesa posta. Fica-se por ali bebericando algo, divertindo boca, e quando se vê, já se está alimentado. Desde que o bolinho de feijoada foi instituído, muitas versões nasceram com a ideia de trazer um prato completo em um croquete. Uma refeição de bolso. A dica fica pelas croquetas de vatapá com camarão e de rabada feitas por Bruno Didier, no seu food truck de comida espanhola La Camioneta.
Saboneteiras à vista
Vinícius de Moraes, o poeta, ficaria feliz em vivenciar esse verão. Para ele, “uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes”. Indispensável. E das tendências de moda delas, ninguém ganha para o decote ombro a ombro. Vestidos, batas, blusas, tudo irá deixar a parte de cima do colo a mostra. Vai dar para brincar com o bronzeado, caprichar nos colares...
Homem tropical
Flores para homens
Estampas de flores nativas, coqueiros, tucanos, frutas da terra e tudo aquilo que evoque tropicalismo aparecerá com força total nas indumentárias deles. A propósito, a camisaria pernambucana Seu Zé traz ótima coleção com essa verve. Os rapazes também deve aderir às camisas e camisetas longas, quase no joelho, e t-shirts com bolsinho estampado. Sabe aquele chinelo do vovô, estilo Rider, bem comum nos anos 1990? Também vão compor o figuro da rapaziada.
Casamento da raposa
A gente, inclusive, torce para que vingue as previsões do Instituto Climatempo, que prevê um verão com pancadas de chuva, o famoso casamento da raposa. Sol a pino e aquele temporal de cinco minutos para dar uma refrescada. Tudo por conta do fenômeno oceânico atmosférico El Niño.
Acorrentadas
Body chain pegou
Acessório feminino de origem indiana, o body chain, cuja tradução literal é corrente no corpo, deve ganhar o título de adereço coqueluche desse verão. A peça valoriza os looks praianos, em que barriga, ombros, quadris e coxas ficam de fora, adornando também essas partes do corpo.
Bieber x Drake
https://youtu.be/fRh_vgS2dFE
Musicalmente, esse verão vai nos deixar fãs de Justin Bieber e de Drake. O astro teen está mais adulto do que nunca e trouxe no seu novo álbum Purpose os hits desse verão, as canções “Sorry” e “Where are you now”. Já Drake, com sua Hotline Bling, é capaz de deixar qualquer um dançando mentalmente a coreô. “Lean On”, de Major Lazer, vem ali atrás, junto com Bang, de Anitta. Para o Carnaval, nada deve tocar mais de “Você merece cachê”, de Israel Novaes e Wesley Safadão.
O que acontece no Snap...
Vai ficar no Snap. É lá que devem acontecer boa parte das pirações desse verão. Com a benesse de ter seu conteúdo apagado depois de 24 horas, o Snapchat se tornou um refúgio de quem gosta de compartilhar momentos, digamos, polêmicos sem que isso lhe comprometa depois.
Vamos cirandar?
A cena tem acontecido com recorrência nas festas da Cidade. Bastar tocar aquela música energizada que todo-mundo-conhece, tipo, “Jogou sua rede, ó pescador!”, que involuntariamente as pessoas vão dando as mãos e formando uma ciranda. É uma forma de se conectar coletivamente com algo bom, a cara da estação.
Skate high tech
Até Neymar aderiu
Se você ainda não viu, seguramente verá no seu feed no Instagram um vídeo de alguém em cima de um uber board, espécie de mistura de skate com segway (equipamento usado pelos seguranças dos shoppings centers). Como ainda não vende no Brasil, esse diciclo motorizado é o novo item tem-que-comprar para quem viaja aos Estados Unidos, onde custa entre US$ 300 e US$ 500.
