Nas contas do festival, cinco mil pessoas foram até a Coudelaria/Fotos: Flora Pimentel/Divulgação
Emicida fechou (de cadeado) a noite
O Coquetel Molotov arrastou muita gente até a Coudelaria Souza Leão, no seu 12º ano de realização, sendo o 2º naquele lugar. O rapper Emicida, a atração máxima, fechou para valer a programação do festival, um dos principais de música independente no País. O paulista fez show que valeu a ida e a madrugada investida. Mas, antes dele, pelo menos outras duas atrações do palco principal, o Velvet, já tinham valido. A cantora Ava Rocha - filha do cineasta Glauber Rocha e que lançou há pouco seu 1º CD, Ava Patrya Yndia Yracema - foi uma surpresa linda, como se diz nas redes sociais. Nesse "linda" cabem um superdomínio de palco, um timbre vocal grave e sedutor, um som com identidade. Artista interessante, que cresce no palco.
Ava Rocha vestia João Pimenta
Ney Matogrosso ar-ra-sou
Depois dela, a banda carioca Tono - que tem Bem Gil, filho de Gilberto Gil, e a cantora Ana Cláudia Lomelino - fez apresentação morna. Era a primeira deles na cidade e ficou aquém dos bons resultados da banda nos seus CDs. O show, no entanto, terminou num ápice com a participação de Ney Matogrosso. Com apenas cinco músicas, Ney levou o público ao delírio. No repertório dele, Não consigo e Samba do Blackberry, de Tono; Noite torta, de Itamar Assumpção, e Bandido, clássico do seu repertório.
Ana Garcia, realizadora do festival, com a filha Diana
O público se dividia entre três palcos (Velvet, Sonic e Aeso), que receberam shows simultaneamente desde a metade da tarde, além do projeto Som na Rural, de Roger de Renor, que também animou o público com DJs convidados. Outros shows de destaque foram os de Omulu, Cosmo Grão, Juveniles e Cidadão Instigado.
