Gilvan Barreto estreia mostra individual na Amparo 60

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 14/09/2015 às 14:54
Imagem do livro Sobremarinhos, de Gilvan Barreto. foto: Gilvan Barreto.
Imagem do livro Sobremarinhos, de Gilvan Barreto. foto: Gilvan Barreto.

Imagem do livro Sobremarinhos, de Gilvan Barreto. foto: Gilvan Barreto. Imagem do livro Sobremarinhos, de Gilvan Barreto. foto: Gilvan Barreto.

Suturas é o nome da exposição que o fotógrafo Gilvan Barreto traz para sua estreia na Amparo 60, no próximo dia 17 de setembro, às 19h. O artista está no casting da galeria desde 2014 e apresentará cerca de 25 trabalhos realizados nos últimos quatro anos e selecionados sob a curadoria do paulista Eder Chiodetto.

Parte das obras é inédita, mas outras fizeram parte dos livros Moscouzinho e do recém-lançado Sobremarinhos. São fotografias, fotocolagens e desenhos através dos quais Gilvan Barreto fala dos ciclos da vida e da morte. Segundo o artista, o nome da mostra (Suturas) denota um pouco do que será apresentado. Na medicina, o termo representa um procedimento de coser extremidades de uma ferida. De certa maneira, as obras apresentadas representam uma tentativa de reconstrução. Corpos, imagens e memórias unidos, remontados, costurados – as próprias fotocolagens já expõem costuras manuais.

“Uma linha vermelha que, simbolicamente, busca a cura. São fotografias e colagens que simbolizam um procedimento cirúrgico bruto. Uma anatomia irregular, assimétrica, possível”, detalha Barreto. Segundo ele, há uma sintonia com a obra de Camus, já que parte do material vem do seu último livro, Sobremarinhos, lançado em maio, que faz referência ao livro O Estrangeiro, do escritor franco argelino. “Como se sabe, a morte é termo recorrente em vários livros de Camus”, pontua.

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