Crise também no mercado de bolsas de luxo

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 17/06/2015 às 17:18
bolsa-da-prada FOTO:

No ano passado a Mulberry, queridinha de Kate Middleton, entrou para o time dos que sentiram no bolso a crise financeira mundial. A reação da marca inglesa, depois de ver seu lucro cair em 74%, foi trocar seu diretor-criativo, focar no mercado internacional e lançar bolsas mais baratas.

A estratégia parece ter dado certo. De acordo com o The Guardian, por conta dessas peças com preços mais acessíveis, nas últimas dez semanas a Mulberry viu suas vendas subirem em 17%. O carro-chefe das boas novas é a bolsa mini Lily, que pega carona na atual febre de bolsinhas e que custa 350 libras. “No verão 2014, 45% de nossas bolsas custavam menos de mil libras. Hoje esse número passou para 71% e ainda vai subir para cerca de 80%”, anunciou o presidente da marca, em entrevista ao Telegraph. “Nós bolamos ótimas versões pequenas de nossas bolsas e elas têm se provado muito populares”.

alexa xung Alexa Chung com sua Lily by Mulberry

Outra marca que sentiu em seus números o choque da queda das vendas de bolsas por conta da crise no mercado asiático foi a Prada. A casa italiana viu sua renda cair em 40% no primeiro trimestre desse ano, e para tentar contornar a situação partiu para a mesma estratégia.Além de abrir menos lojas a partir de agora e lançar o clássico modelo Saffiano em versões menores mais baratas, a grife de Miuccia Prada anunciou que vai lançar mais bolsas com preços reduzidos.

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Os novos modelos, porém, continuam com etiqueta de luxo, viu? Vão custar entre mil e dois mil euros, enquanto uma bolsa média da marca pode custar mais de dois mil euros.Na contramão disso tudo, porém, a Chanel anunciou que em determinados países o preço de algumas bolsas vai é subir, buscando uma harmonização global dos valores para driblar o mercado cinza – aquele de bolsas originais vendidas paralelamente mais baratas do que nas lojas.

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