Documentário lembra os cinco anos sem Saramago

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 16/06/2015 às 16:35
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Na próxima quinta-feira, 18 de junho, completam-se cinco anos da morte do escritor português José Saramago. Para lembrar a data será realizada a exibição simultânea do documentário “Um humanista por acaso escritor”, do diretor Leandro Lopes, no Brasil e na Europa. No Recife, o filme poderá ser visto no Gabinete Português de Leitura, na Rua do Imperador, bairro de Santo Antônio, em duas sessões: 14h30 e 17h30, com entrada gratuita.  

Em  2013, o diretor esteve em visita ao Recife, durante a Fliporto, quando foram gravadas entrevistas e cenas de apoio em Olinda e no GPL.“Uma das cenas mais importantes do documentário foi gravada no Recife, no Gabinete Português de Leitura. É a cena final do documentário e que pra mim representa que as pessoas podem pensar olhando pelas lentes desassossegadas do José Saramago”, comenta Lopes. 

O  documentário revive o redemoinho de sensações, palavras e lembranças deixadas em quem o sentiu por perto. Um humanista, que usou os microfones de um escritor, para gritar sobre o nosso mundo.  O documentário percorre vestígios do autor, esposo, avô e, acima de tudo, humanista. Entre os entrevistados estão os escritores ganhadores do Prêmio José Saramago: Valter Hugo Mãe, Andréa Del Fuego e Gonçalo M. Tavares; a presidenta da Fundação José Saramago e viúva Pilar Del Rio; a curadora da Fundação José Saramago e neta Ana Matos Saramago; o diretor do filme “José e Pilar”, Miguel Gonçalves Mendes, e o editor português Zeferino Coelho. Os depoimentos, memórias e legados ajudam a reconstituir a áurea do escritor que, mais do que com a literatura ou com a finitude da vida, se preocupava com a humanidade e com o que é possível fazer por ela.

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