A delicadeza do balé mais a força do pilates. Há quem ache improvável uma combinação como essa, mas o que pode soar aos ouvidos como algo difícil, na verdade é bem simples. A professora Marília Lisboa, da Academia Santé, foi bailarina por toda infância e adolescência e formada em educação física. Ela também fez a certificação em pilates studio Plysiopilates. A união entre uma paixão de jovem e profissão adulta se tornou realidade e ela passou a ministrar aulas de Ballet-Lates. Ela é quem nos dá uma introdução sobre a atividade:
Marília ministra aulas nas segundas e quartas às 18h, e terças e quintas às 7:30h. Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem
"O BalletLates, ao contrário do balé tradicional, não é uma modalidade da dança. Na aula não é exigido a perfeição técnica que se exige numa aula de Balé Clássico. O foco é o condicionamento físico através da fusão dos passos do balé com os exercícios do Pilates. Pernas firmes, pescoço alongado, abdomem para dentro e ponta do pé para longe são solicitados praticamente durante toda aula", explica.
A aula dura em torno de 1 hora e tem benefícios tanto físicos quanto mentais. "Além do bem-estar promovido pelos movimentos da dança e musicalidade, o BalletLates melhora a capacidade cardio-respiratória, a coordenação motora, a precisão e a leveza dos movimentos, proporcionando também força e flexibilidade", conta Marília.
A prática também é boa para quem quer manter a silhueta e também deixar os músculos definidos. "São 60 minutos de aula com movimentos repetidos e isométricos de Pliés, Relevés e deslocamentos, sustentando a posição dos braços e principalmente os músculos abdominais e do assoalho pélvico", afirma. Além disso, essa atividade física ajuda na disciplina física e alimentar e desenvolve um controle maior de movimento e postura.
A presença masculina no Ballet-Lates também é bastante bem-vinda. Não há nenhuma diferenciação de sexo e gênero na prática de atividade física. "Se Joseph Pilates foi o precursor do método Pilates e Rudolf Nureyev um dos mais famosos bailarinos do mundo, e eles sendo do século passado, imagina hoje!", fala Marília. "O ideal é que as pessoas presentes na aula sejam adolescentes e adultos sem restrições médicas, pois é uma prática em grupo".
