Em uma região cercada de mar e rios, fazer passeios em alto mar e possuir uma embarcação é uma realidade de muitos. Passada a hora da festa e do passeio, eis a dúvida: onde guardar. Para quem tem dúvidas entre marina ou garagem, o empresário à frente do estaleiro Ecomariner, José Pinteiro Filho, dá algumas dicas.
Fotos: Divulgação
A questão é que há vantagens e desvantagens em cada uma das possibilidades. Na marina, por exemplo, não há necessidade de rebocar o barco ou colocá-lo na água a cada vez que se deseja utilizá-lo. Da mesma forma, poupa-se o atrelado e torna-se mais fácil fazer saídas de curta duração. “A consequência é que, provavelmente, acaba-se utilizando mais o barco”, afirma. Por outro lado, é necessário pintar o barco com um anti-vegetativo (antifouling), para não deixar os limos ou outros organismos colarem-se a ele. Pode haver, ainda, a possibilidade de que ele sofra choques com outros veículos. Além disso, é um local pago e onde, nem sempre, é possível encontrar vagas.
Nas garagens, as vantagens ficam em torno de aspectos como o fato de não deixar o barco à mercê de sol, vento ou chuva. Afinal, mesmo que ela não seja coberta, basta colocar uma cobertura impermeável sobre o barco para protegê-lo. “Pode-se ainda lavar o motor e o barco após cada saída e ter uma manutenção mais acessível, já que ele está mais próximo do dono”, explica Pinteiro. As desvantagens são, principalmente, de ordem de infraestrutura pois há, por exemplo, a ausência de um pontão ou paredão para atracar. O momento de retirar o barco da água com mau tempo também pode ser complicado e também é preciso ter um carro adequado para rebocá-lo. Além disso, nem sempre há estacionamento para o carro e o atrelado perto da rampa ou da grua, caso esta seja a maneira de colocá-lo na água. “Outra coisa a ser observada é que é bastante complicado pôr o barco na água sem ajuda. Assim, cada saída requer um planejamento mais detalhado e antecipado”, finaliza.
