Dólar tem tudo para continuar em alta

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 18/01/2015 às 7:22
Pedro Pragana fala sobre a crise e as moedas. Foto: Divulgação
Pedro Pragana fala sobre a crise e as moedas. Foto: Divulgação

O ano de 2015 promete ser de "aperto" nos gastos, mas quem gosta de viajar não quer abrir mão das merecidas férias num lugar bacana. Por isso, a ordem é planejar mais do que nunca com o máximo de antecedência a viagem. O especialista em câmbio Pedro Pragana, da Recife Câmbio, explica que o dólar subindo ou descendo interfere nas demais moedas tamanha é sua importância no cenário mundial. Muitos especialistas acreditam que a moeda americana continuará em alta ao longo deste ano, podendo chegar a 3,20.

Pedro Pragana fala sobre a crise e as moedas. Foto: Divulgação Pedro Pragana fala sobre a crise e as moedas. Foto: Divulgação

Pragana faz uma análise das moedas que devem subir e descer este ano. Segundo ele, as divergências da economia internacional indicam que o dólar americano arrastará consigo o peso mexicano e o rublo, da Rússia, que devem ter os maiores ganhos entre as principais moedas. Na contrapartida, o dólar da Nova Zelândia e o peso argentino devem ser os maiores perdedores. Os números mais expressivos giram em torno do câmbio do México que deve subir 10% até o final do ano e o peso argentino que deve despencar em 29% no mesmo período. 

Ano passado, o dólar subiu valorizando-se em relação a todas as 31 moedas mais negociadas do mundo. Para este ano, os especialistas esperam um aumento de pelo menos 3% na cotação da moeda. A orientação dos especialistas é que o viajante antecipe a compra da moeda. Na dúvida se ela vai aumentar ou não a cotação, a melhor saída é se precaver, comprando mês a mês um pouco do valor a ser levado na viagem. "Dessa forma, o viajante divide os riscos de perda", explica.

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