O segundo e último dia do Festival MPB deixou saudades nos fãs, que, depois de um sábado cheio de vozes marcantes, puderam presenciar mais 7 grandes nomes da música popular no domingo (14). Para abrir o Palco Olinda, uma apresentação em família. Nena e Ylana Queiroga, mãe e filha, cantaram grandes sucessos para um público que aos poucos se aconchegavam para acompanhar.
Foto: Luiz Fabiano/Divulgação
Já no Palco Recife, foi a vez de Lenine encantar todos com suas canções clássicas e sua irreverência inconfundível. Na Pressão foi escolhida para iniciar o espetáculo, que contou com a presença dos pais do cantor junto ao palco. Seu repertório mesclou músicas mais conhecidas com algumas mais recentes do seu cd Chão, como Eu Envergo, Mas Não Quebro e a música que dá nome ao álbum. Paciência também foi entoada, acompanhada de lágrimas emocionadas da plateia. Por fim, como de praxe, Lenine encerrou seu show com Leão do Norte, música referência para o povo pernambucano e marca registrada em suas apresentações. "Esse festival está fadado ao sucesso", falou Lenine ainda no palco, entre uma música e outra, em suas costumeiras conversas com o público durante o show.
Foto: Luiz Fabiano/Divulgação
Depois de Lenine, os presentes foram até o outro extremo do Centro de Convenções para prestigiar Preta Gil. Com personalidade forte sempre marcante em suas apresentações, a carioca encerrou seu show cantando Frevo Mulher, enquanto a plateia aguardava ansiosamente Ana Carolina.
Foto: Mari Frazão/Social1
A mineira não decepcionou quem esperou para ouvir sua voz inconfundível. Mesmo quando começou a chover, o público não pareceu se importar e continuou cantando em coro canções como Garganta e Rosas, enquanto a cantora, ainda encharcada da chuva, levou todos à loucura ao agitar uma sombrinha de frevo. Quem estava no lounge, área especial do festival, também curtiu bastante o show e contou com um local coberto para acompanhar a maratona de artistas.
Foto: Luiz Fabiano/Divulgação
O Palco Olinda também recebeu o projeto “Besta é Tu”, da pernambucana Vanessa Oliveira e dos integrantes da banda Mamelungos. Baseado na obra dos Novos Baianos, eles entoaram A menina dança, Acabou chorare e Tinindo Trincando. O Palco Recife não ficou para trás e recebeu a versão compacta da turnê Abraçaço de Caetano Veloso, que trouxe músicas mais recentes como A Bossa Nova é Foda e Abraçaço, mas não deixou de lado Rapte-me Camaleoa, Leaozinho, Odeio e Tieta. Maria Gadú também subiu ao palco para cantar ao lado de Caetano, agitando ainda mais o público.
Maria Gadú sobe ao palco para participação especial com Caetano.
Para encerrar o festival, que teve a honra de nascer em terras pernambucanas, mesma honra compartilhada pelos conterrâneos do estado, Seu Jorge subiu ao palco quando já passava da meia noite, mas encontrou uma plateia nem um pouco desanimada. Ao som de Seu Olhar, Alma de Guerreiro e Mina do Condomínio, o festival deu adeus a Pernambucano, mas com a promessa de ser apenas um "até logo".
Seu Jorge
