Cortar os fios envolve muito mais do que uma tesoura e uma ideia a ser copiada. Os cabelos são a moldura do rosto: um corte mal escolhido pode envelhecer a fisionomia de uma garota ou transformar uma mulher de 50 numa caricatura de uma de 20. Para Carol Fernandes, do .UP, é tudo uma questão de adequação. Cabe ao profissional guiar a cliente na escolha dos cortes, comprimentos e tonalidades que valorizam o rosto, sem deixar de lado o estilo e a personalidade de cada uma.
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Para quem tem 20 anos, tudo é permitido, desde um pixie até um sidecut. Os 30, com carreira e relacionamentos se estabilizando, são um tempo de construção. O ideal é um visual prático: os longos são permitidos, mas nada como um visual mais maduro para equilibrar a carinha de moça, por isso os médios com ondas são uma ótima pedida.
Aos 40, as mulheres estão no auge de sua beleza. O segredo? Se sentir linda sempre, apostando em um corte de cabelo que revele o lado mulher, mas que também atice o lado menina. Nessa idade as mechas, sozinhas, já não camuflam os fios brancos, que estão mais intensos. É preciso colorir tudo desde a raiz. O ideal é usar dois tons mais claros que o natural e abusar dos reflexos, que ajudam a rejuvenescer. O comprimento perfeito é na altura do pescoço e repicado, com franja longa, mas para quem não abre mão do longo, a dica é não passar da altura do peito e ter um repicado em volta do rosto.
Depois dos 50, o ar de mulher madura pode ser tanto sexy e atraente quanto clássico e elegante. Os cabelos começam a encurtar. A altura ideal é na altura da saboneteira, nem curto demais e nem comprido demais. A franja ainda pode ser vista, mas nunca curtinha, sempre alongada e na lateral. Esqueça o corte reto: para um ar jovem e moderno, os fios devem ser repicados. Como dizia Coco Chanel, “Você pode ser deslumbrante aos 30, charmosa aos 40 e irresistível pelo resto da vida”.
