Recifest encerrou mais fortalecido para o 3º ano

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 16/11/2014 às 10:23
O troféu
O troféu

Recifest dia 5 premio Raphael Malta Clasen-2b Abriram as cortinas/Fotos: Raphael Malta Clasen/Divulgação

O Recifest - Festival da Diversidade Sexual encerrou a 2ª edição, sábado (15), com público maior do que no ano anterior: 3,5 mil pessoas passaram pelo Cinema São Luiz, nos cinco dias de festival. A última noite teve desfile de alunos da oficina de drag queen; homenagem ao movimento Mães pela Igualdade, premiações e exibição do doc argentino Famílias por igual, de Rodolfo Moro e Marcos Duszczak, com famílias compostas por dois homens ou duas mulheres, jornalistas, psiquiatras e advogados falando sobre os direitos das famílias homoparentais.

Drags foram preparadas pelo ator Zécarlos Gomes, durante uma semana Drags foram preparadas pelo ator Zécarlos Gomes, durante uma semana

As mães Eleonora Pereira, Patrícia Martins e Fátima Cavalcanti receberam a homenagem feita ao Mães pela Igualdade. As três perderam filhos por assassinatos motivados por homofobia. “É preciso transformar a dor em luta. Hoje tenho muitos filhos. Quero dizer às mães que os amem”, disse Eleonora.

As representantes do Mães pela Igualdade As representantes do Mães pela Igualdade

Saiu vencedor na competição nacional o curta Antes de palavras (SP), de Diego Carvalho. O clube (RJ), de Allan Ribeiro, levou menção honrosa. Na competição pernambucana, o curta Casa forte, de Rodrigo Almeida, foi escolhido o melhor, com menções honrosas às quatro animações produzidas pelo núcleo de Animação da UFPE/Caruaru: All You Need Is Sex, de Luiz Melo; Amor Objeto, de Rayana França; Instinto, de Ingrid Soares; e Power Charques, de Rafaela Cavalcanti, Fernanda Xavier e Sara Régia.

Rodrigo Almeida foi o mais premiado da noite Rodrigo Almeida foi o mais premiado da noite, por seu 'Casa forte', como melhor curta pernambucano e também pelos prêmios ABD/Apeci e Fepec

O júri popular escolheu, na categoria nacional, o curta Cancha – antigamente era mais moderno (PB), de Luciano Mariz; e na pernambucana, (Trans)parência, de Igor Travassos.

O troféu O troféu

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