Abriram as cortinas/Fotos: Raphael Malta Clasen/Divulgação
O Recifest - Festival da Diversidade Sexual encerrou a 2ª edição, sábado (15), com público maior do que no ano anterior: 3,5 mil pessoas passaram pelo Cinema São Luiz, nos cinco dias de festival. A última noite teve desfile de alunos da oficina de drag queen; homenagem ao movimento Mães pela Igualdade, premiações e exibição do doc argentino Famílias por igual, de Rodolfo Moro e Marcos Duszczak, com famílias compostas por dois homens ou duas mulheres, jornalistas, psiquiatras e advogados falando sobre os direitos das famílias homoparentais.
Drags foram preparadas pelo ator Zécarlos Gomes, durante uma semana
As mães Eleonora Pereira, Patrícia Martins e Fátima Cavalcanti receberam a homenagem feita ao Mães pela Igualdade. As três perderam filhos por assassinatos motivados por homofobia. “É preciso transformar a dor em luta. Hoje tenho muitos filhos. Quero dizer às mães que os amem”, disse Eleonora.
As representantes do Mães pela Igualdade
Saiu vencedor na competição nacional o curta Antes de palavras (SP), de Diego Carvalho. O clube (RJ), de Allan Ribeiro, levou menção honrosa. Na competição pernambucana, o curta Casa forte, de Rodrigo Almeida, foi escolhido o melhor, com menções honrosas às quatro animações produzidas pelo núcleo de Animação da UFPE/Caruaru: All You Need Is Sex, de Luiz Melo; Amor Objeto, de Rayana França; Instinto, de Ingrid Soares; e Power Charques, de Rafaela Cavalcanti, Fernanda Xavier e Sara Régia.
Rodrigo Almeida foi o mais premiado da noite, por seu 'Casa forte', como melhor curta pernambucano e também pelos prêmios ABD/Apeci e Fepec
O júri popular escolheu, na categoria nacional, o curta Cancha – antigamente era mais moderno (PB), de Luciano Mariz; e na pernambucana, (Trans)parência, de Igor Travassos.