Adquirir um barco requer investimento e, para que a compra aconteça de forma consciente e sem risco de arrependimentos futuros, vale atentar para algumas questões. O empresário José Pinteiro Filho, sócio da Ecomariner, estaleiro posicionado como o quarto maior do país, explica que o primeiro passo é definir a finalidade do barco: lazer, regata ou um cruzeiro? Para cada função, existe um modelo e navegação específicos.
Independente da finalidade, ter uma reserva para conservação e manutenção é muito importante
"Barcos usados para correr regatas sofrem um desgaste natural e por isso precisam de manutenção com maior frequência. Já para cruzeiro, é preciso investir em equipamentos específicos", explica Pinteiro. Ele pontua ainda que apesar de a maioria dos clientes estarem na faixa dos 50 anos, é perceptível um interesse maior dos jovens por lanchas e barcos menores. "São pessoas que procuram um investimento duradouro e que proporcione momentos de diversão e prática de esportes radicais", conta.
São exatamente estas lanchas que alavancam o mercado, pois custam em média R$ 60 mil, preço bem abaixo dos iates luxuosos que vêm à cabeça quando se fala em mercado náutico. Estes podem aparecer na televisão e na posse de celebridades, mas representam apenas 3% do total vendido no País. Cada vez mais, a economia náutica deixa de vender a ideia de um mercado de posses e passa a investir na infinidade de opções de lazer e lifestyle.
