Moscas volantes: descubra o que são e como tratar

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 02/08/2014 às 8:07
Foto: divulgação
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O nome, até um pouco cômico, diz respeito a um problema ocular que, apesar de não ter gravidade na maioria dos casos, pode ser bastante incômodo. Moscas volantes, como é conhecido o problema, são pequenos pontos ou manchas que, na verdade, são opacificações localizadas no vitreous, espécie de "gelatina" que preenche grande parte do olho. Geralmente, as moscas volantes são resultado do envelhecimento, que provoca um encolhimento do vitreous. Por isso, é bastante comum em pessoas acima de 40 anos, que possuem miopia ou já fizeram cirurgia de catarata.

De acordo com o oftalmologista Felipe Patriota, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), embora pareçam estar à frente do olho, estas moscas estão flutuando internamente e provocam uma sombra na retina, parte sensível à luz localizada no fundo do olho. "Elas surgem na visão, principalmente quando se olha para um campo de cor uniforme, como uma parede ou o céu", explica.

Embora não representem gravidade, é preciso estar atento caso o problema apareça com frequência e visitar o oftalmologista, já que tal deficiência pode acabar puxando a retina e provocar uma ruptura, o que pode acarretar um deslocamento bastante perigoso para a visão. Caso uma mosca volante apareça exatamente na linha de visão, uma sugestão é movimentar o olho de cima para baixo, assim, o gel dentro do olho se movimenta, mudando de lugar.

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