Com informações de Bruna Serra
Tomado por flores, o Palácio do Campo das Princesas estava lotado. Políticos, nomes da sociedade e populares queriam dar o último adeus ao mestre Ariano Suassuna. Clima de muita emoção. A viúva, Zélia, era o tempo todo abraçada pelos netos que vestidos com a camisa do esporte se despediam do avô relembrando suas história e cantando seus frevos favoritos. O estandarte do Galo da Madrugada também foi se despedir do mestre. Maracatus, caboclinhos, referências nordestinas que ele sempre amou e quis ver vivas.
Os versos de Madeira que cupim não rói, canção de Capiba, que virou umas das marcas registradas do escritor, marcaram o momento de maior emoção. A presidente Dilma Rousseff, também esteve por lá. Veio ao Recife, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner especialmente para o velório.
Passou cerca de 25 minutos por lá, ao lado da viúva do escritor e cumprimentou o presidenciável Eduardo Campos, com quem trocou algumas rápidas palavras.
Ariano é homenageado com boneco e estandarte do tradicional Clube de Máscaras Galo da Madrugada, que no Carnaval deste ano homenageou o escritor em seu desfile.