Pernambucano Aslan Cabral está no BBB13

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 03/01/2013 às 16:22
PARTICIPANTE Com 37 anos, Aslan é um dos oito nomes já confirmados desta nova edição do BBB
PARTICIPANTE Com 37 anos, Aslan é um dos oito nomes já confirmados desta nova edição do BBB

O artista plástico pernambucano Aslan Cabral é um dos nomes confirmados para a 13ª edição do Big Brother Brasil. O anúncio foi feito na tarde desta quinta (3), no site oficial do BBB. Além dele, vão participar do reality, que estreia no dia 8 de janeiro:

1) Aline, 31 anos, Rio de Janeiro-RJ, recepcionista;

2) André, 24 anos, Vitória-ES, empresário;

3) Andressa, 23 anos, Cianorte-PR, esteticista;

4) Fernanda, 26 anos, Belo Horizonte-MG, advogada;

5) Ivan, 26 anos, Rio Claro-SP, professor de inglês;

6) Marien, 25 anos, Belo Horizonte-MG, bailarina de Flamenco;

7) Nasser, 24 anos, Porto Alegre-RS, vendedor.

PARTICIPANTE Com 37 anos, Aslan é um dos oito nomes já confirmados desta nova edição do BBB PARTICIPANTE Com 37 anos, Aslan é um dos oito nomes já confirmados desta nova edição do BBB

Conheça mais um pouco da vida do novo participante:

Recifense praticante, Aslan Cabral é uma figura envolvente. Comunicativo, conhecido por realizar performances, foi um dos curadores da última edição do Spa das Artes. No dia 12, já dentro da casa, ele completa 33 anos. Em setembro de 2011, ele conversou com a repórter Manuella Antunes, do JC, sobre vida profissional, arte e prazeres. Confira a entrevista:

1-  Quando se descobriu artista?

ASLAN CABRAL – Fiz faculdade de relações públicas, mas logo no começo passei a achar que aquilo não era o que eu queria. Parei com o objetivo de começar jornalismo, pois alguns amigos da área me diziam que tinha a ver com minha personalidade. Nesse intervalo, conheci pessoas como Fernando Peres e Lourival Cuquinha, que participavam do movimento artístico. Essa convivência me fez perceber que eu tinha repertório para ser um artista. A partir daí, fiz cursos, me aperfeiçoei e procurei pessoas que pudessem agregar conhecimento.

2- Quando começaram as performances ?

ASLAN – Comecei a produzir a partir de 2006. Com minha primeira performance, fui convidado a ir para a França. De lá pra cá, foram 11 delas apresentadas em situações oficiais.

3- Fora as performances, exercita alguma outra vertente?

ASLAN – Eu pinto. Faço esse trabalho há três anos. Mas, por enquanto, ainda não o tornei público. Minha autocrítica não permite soltar qualquer coisa no mundo. Não sou eu quem vai dizer quando ele estará pronto. A obra dirá para mim. Acho que ano que vem.

4- Fora a arte, o que lhe atrai?

ASLAN – Gosto muito de praia. Se eu migrasse do Recife, seria bem mais fácil eu ir para o Rio do que para São Paulo, por exemplo. A cultura litorânea me interessa. Adoro pisar na areia, curto a maresia... E é incrível como isso é recarregador. Você entra no mar e o sal parece que lava, porque o mar é como se fosse a grande mãe do planeta. Às vezes tiro dez minutos do meu dia e saio para tomar uma água de coco na praia.

5- Algum outro cantinho?

ASLAN – O pontal de Maria Farinha. Aquele lugar é mágico. É um dos poucos onde se pode ver o sol se pôr de frente. Lá nunca tem ninguém e o local tem esse efeito surreal para nossa localização geográfica.

6- Você tem aparecido em alguns eventos com uma máscara de la ursa. O que é isso?

ASLAN – Recife tá sufocado. Fala-se muito em dinheiro, em investimentos no Estado, mas não se discute projetos que possam ajudar a curar os grandes problemas da cidade ou voltados para instituições artísticas. A la ursa quer dinheiro. Para o transporte, para a infraestrutura, para a arte. Se estamos no mapa da especulação financeira, então a la ursa vem pedir isso. Foi a forma que encontrei de protestar, colocando a arte popular no centro da discussão da arte contemporânea.

7- Cite um momento memorável do Recife.

ASLAN – Do ponto de vista de formação, considero os cursos da Fundação Joaquim Nabuco fantásticos. Tem ainda o Festival Janela Internacional de Cinema.

8- E de entretenimento?

ASLAN – Ah!! O show de Amy Winehouse e o de Luiz Caldas, no baile do I Love Cafuçu. Dois momentos de jogação mesmo.

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