Patuá reedita seu festival de moquecas

Gustavo Belarmino
Gustavo Belarmino
Publicado em 28/01/2012 às 13:40
SABOR | Moqueca de peixe com banana é imperdível - Fotos: Gustavo Belarmino
SABOR | Moqueca de peixe com banana é imperdível - Fotos: Gustavo Belarmino

São oito moquecas diferentes, destas, cinco são novidades. Servidas para dois, numa panelinha de barro, fumegantes, com verduras, caldo espesso e sal no ponto, todas levam um toque especial. Também vêm acompanhadas de uma farofa dengosa (é preparada com farinha de mandioca e finalizada com manteiga de garrafa e cebolas caramelizadas, chegando quentinha à mesa) e arroz branco como deve ser.

É... O chef Alcindo Queiroz sabe como preparar um festival. Deixa os fãs do prato com aquela dúvida sobre qual deles escolher - há as tradicionais de peixe (R$ 54,90), camarão (R$ 62,90) e caipira, de galinha (R$ 52). Das que experimentamos, vale considerar a Moqueca desmantelo, que é preparada com camarão, chuchu e maxixe (R$ 62). Imperdível também a Moqueca delícia de peixe, que mistura o filé de pescada com banana da terra (R$ 58), conseguindo harmonizar as texturas e sabores numa combinação incrível. O Festival de Moquecas do Patuá vai até o dia 12 de fevereiro.

Em tempo: o Patuá também deu uma repaginada em seu cardápio fixo. Antes de degustar as moquecas, conhecemos duas das entradinhas da casa que, por si sós, já valem a visita. A primeira delas, o Causando em Olinda (o nome está ótimo!) é uma releitura de um prato típico do Peru, as causas limenhas. São três bocaditos prensados com batata doce, jerimum e inhame, com carne seca por cima. O prato ainda vem desenhado com geleias de pimenta biquinho e tomate com mel de engenho. A nossa preferida, no entanto, foi o Caiala & Sobá, que são esferas de salmão cozidas à vácuo e enroladas com requeijão para depois serem empanadas com farofa de castanha de caju e gergelim, fazendo o que o chef apelidou de bolão.

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