Foto: Facebook/ Reprodução
A cidade de Wuhan, na China, epicentro do coronavírus, tem vivido dias difíceis e centenas de pessoas já perderam a vida após infectadas, já que ainda não há um tratamento específico para a doença. Contudo, um britânico que vive no local, diz ter alcançado a cura tomando uísque quente e mel. Connor Reed, de 25 anos, afirma: "Eu pensei que ia morrer, mas consegui vencê-lo".
O jovem professor disse em entrevista que ficou internado por duas semanas em um hospital sem conseguir respirar bem e também tossindo muito. Diante do quadro que apresentada, os médicos o diagnosticaram com o coronavírus.
Tratamento
Connor precisou de um inalador para auxiliar na respiração, mas afirma que ainda assim recusou os antibióticos propostos a ele. No lugar da medicação tradicional, ele resolveu se tratar de outra forma, com uísque quente e mel. "É um remédio antiquado, mas parecia funcionar”, lembra.
Apesar do britânico afirmar a cura através do tratamento caseiro, não existe nenhuma comprovação científica que ele funcione. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não existe nenhum tipo de medicamento que possa prevenir a infecção pelo novo vírus e o tratamento deve ser feito com repouso e consumo de bastante água. O que também pode ajudar uso de remédios para dor e febre, umidificador no quarto e banho quente para ajudar a aliviar a dor de garganta e tosse.
Cura?
Segundo a médica infectologista Joana D'Arc, não se pode afirmar que Connor realmente se curou da doença. "Teria que ser feita uma análise, além de testes para chegar a essa conclusão. Às vezes, é só uma coincidência. O paciente só evoluiu de uma forma favorável. Depende muito do organismo", afirma. "Para infecções virais, a gente recomenda repouso e bastante líquido. Nunca uísque. Mel, a gente ainda recomenda para fazer um chá", completa.
Até o momento, o coronavírus matou 490 pessoas e infectou mais de 24 mil. Nesta terça-feira (4), 65 pessoas morreram na província de Hubei por causa da doença. "Para evitarmos uma epidemia é cada um fazer sua parte. O principal é a prevenção, já que não temos o método curativo. É o que chamamos de hábitos de higiene e etiqueta respiratória", diz Joana.
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