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Pesquisadores desenvolvem maneira de diagnosticar doenças cardiovasculares mais cedo

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Publicado em 13/07/2018 às 11:50
Doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo Foto: Reprodução/Pixabay De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo. No Brasil, mais de 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos, e cerca de 30% dos casos são fatais. Para tentar reverter esse quadro, dois pesquisadores alemães estão desenvolvendo um método para detectar sinais de problemas no coração mais cedo, e, assim, contribuir para um melhor tratamento.

A proposta para antecipar a descoberta de problemas cardiovasculares

Atualmente, a principal fonte para diagnosticar problemas cardíacos é o eletrocardiograma. No entanto, as inúmeras variáveis, ruídos e informações imprecisas podem atrapalhar o processo e a interpretação do resultado. O atraso na detecção do problema, por sua vez, pode trazer grandes consequências no paciente. O trabalho dos médicos Nils Strodthoff, do Iutonstit Fraunhofer Heinrich Hertz, em Berlim, e Claas Strodthoff, da Universidade Médica Central Schleswig-Holstein, em Kiel, entra justamente nesse ponto, e foi pensado para melhorar a eficácia das tecnologias que auxiliam nos exames. Eles desenvolveram uma ‘rede neural’ artificial capaz de perceber sinais de um infarto, através de um algoritmo. “A arquitetura proposta supera as atuais abordagens de ponta neste conjunto de dados e atinge um nível similar de desempenho como cardiologistas humanos para essa tarefa”, disse Nils. VEJA MAIS Teste de sangue pode revelar sexo do bebê, de acordo com pesquisa Pesquisa afirma que beber cerveja todos os dias pode prevenir doenças do coração

Aprimoramento custa caro e pode demorar

A pesquisa foi baseada em 148 eletrocardiogramas utilizados no diagnóstico de pacientes com problemas no miocárdio para chegar ao resultado atual. Apesar do progresso, a quantidade de informações ainda é pequena, e é necessário criar um conjunto de dados clínicos maiores para assegurar que os algoritmos serão precisos. Esse processo, porém, demanda um alto investimento financeiro e pode ser demorado. *Com informações do Technology Review

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