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Médico prescreve 'orgasmo' para tratar mulher com depressão

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Publicado em 18/12/2017 às 12:34
Reprodução/Daily Mail A australiana Penny Sullivan disse que um médico prescreveu "orgasmo" para tratar a depressão e transtorno bipolar que ela tem. Ele falou para a paciente "fazer quanto sexo puder". O especialista também pediu para que ela parasse de ingerir álcool e mantivesse uma rotina de exercícios. A mulher contou que o tratamento está realmente fazendo efeito. "Nós não temos que ter somente relações sexuais. Simplesmente tocar, abraçar e estar conectado pode ser eficaz", disse Penny ao site Whimn. Ela, que é casada, falou que o relacionamento com o marido esfriou depois dos três filhos do casal. "Pode ser uma coincidência, mas a intensidade e a qualidade da nossa vida amorosa melhoraram 1000% [depois do tratamento] e nós não havíamos percebido que, simplesmente envolvendo esse ato de amor, estamos ajudando a manter o equilíbrio no meu louco cérebro. Esposa feliz, vida feliz, certo?", brinca. De acordo com a sexóloga Isiah McKimmie, não é de admirar que o sexo tenha papel fundamental na sensação de felicidade e bem-estar. "O sexo eleva nosso humor através da liberação de hormônios e endorfinas que causa em nosso cérebro. Aumenta a oxitocina [um hormônio de amor e de ligação], serotonina [um hormônio da felicidade] e níveis de dopamina. Isso nos ajuda a experimentar sentimentos de amor, conexão e felicidade", explica a profissional. "Além disso, o sêmen contém compostos antidepressivos leves. As mulheres que têm relações sexuais desprotegidas com seus parceiros demonstraram ter um humor elevado em comparação com as mulheres que sempre ou principalmente usam preservativos", completa.

Tudo demais faz mal

Mas é preciso ter cuidado para não tentar resolver um problema de saúde criando um outro problema. Sexo desprotegido é muito perigoso, principalmente se os parceiros não se conhecem suficientemente bem. A relação sexual sem limites é outro distúrbio. Isiah aconselha as mulheres a não ficarem dependentes dele. "É importante que desenvolvamos outras formas de lidar com nossas emoções e nos sentir bem também", aconselha. LEIA MAIS:

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