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Casal gay recebe carta em condomínio do Rio: 'gente de cor e afeminada não está no nível'

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Publicado em 24/01/2017 às 20:15
Foto: Reprodução/Facebook Foto: Reprodução/Facebook Foi na intenção de tentar um recomeço que o professor Júnior Santos, de 24 anos, e seu namorado, o servidor público Maycon Aguiar, de 23, foram morar juntos, em um condomínio na Zona Norte do Rio de Janeiro. Eles não esperavam, claro, receber na própria casa uma carta informando que não eram bem-vindos no local, através de um texto repleto de ofensas homofóbicas e racistas. Ao Extra, Júnior contou que a carta foi jogada pela janela da cozinha e não estava assinada. "Estava fora da cidade, visitando minha mãe e o Maycon me ligou contando o que tinha acontecido. Tirou foto da carta e me enviou. Ficamos muito abalados, choramos muito. Estamos em 2017, pago minhas contas e é inadmissível passar por isso dentro da minha casa", desabafou. A carta começa com uma citação ao Levítico, um dos livros da Bíblia que afirma que Deus não criou o homem para se relacionar com outro homem, nem a mulher para se relacionar com outra. Diz ainda que "gente de cor e ainda por cima afeminada não está no nível dos que moram aqui". Foto: Reprodução/Facebook Foto: Reprodução/Facebook Foto: Reprodução/Facebook Foto: Reprodução/Facebook Segundo o professor, ele e o namorado foram à delegacia, mas não puderam registrar a ocorrência porque não citaram nomes na carta e não há como descobrir a autoria. "Fomos aconselhados a buscar alguma prova que permita a abertura de uma investigação", disse Júnior. E completou: "Racismo é crime e, por mais que homofobia não seja configurado juridicamente como crime, quero identificar o autor e incriminá-lo por injúria. Não posso temer pela minha integridade. Respeito todas as religiões e espero que me respeitem também". Ainda segundo Júnior ao Extra, as imagens das câmeras de segurança do condomínio foram solicitadas, na esperança de conseguir identificar quem colocou a carta pela janela, mas, através de e-mail, foi informado que as imagens seriam encaminhadas diretamente à polícia diante de solicitação da mesma.

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