Anúncios salvam Facebook da crise durante pandemia; empresa dobra lucro semestral e bate 2,7 bilhões de usuários

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 31/07/2020 às 16:19
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook. Foto: Josh Edelson/AFP
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook. Foto: Josh Edelson/AFP FOTO: Mark Zuckerberg, CEO do Facebook. Foto: Josh Edelson/AFP

A empresa de Mark Zuckerberg está indo contra a maré de crise que instalou-se em muitas empresas durante a pandemia do novo coronavírus. Isso porque seus anúncios, que são grande parte da sua receita, fizeram com que seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2020, divulgados na última quinta-feira (30), dobrassem. Sem contar a marca de 2,7 bilhões de usuários ativos mensais.

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O aumento no lucro líquido durante o primeiro semestre foi de 98%, para US$ 5,2 bilhões (R$ 27 bilhões). Assim, a empresa faturou US$ 18,7 bilhões (R$ 97 bilhões) entre março e junho de 2020, uma alta de 11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

No entanto, o crescimento não foi tão grande se levar em consideração que a empresa está acostumada com altas anuais superiores a 20%. Mas os resultados ficaram acima das expectativas dos analistas, que projetavam receita de US$ 17,3 bilhões.

Anúncios 

Os anúncios, de onde vem quase toda a receita da empresa, registrou crescimento de 10% e contribuiu para o lucro líquido dobrado em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa reservou US$ 3 bilhões para uma multa nos Estados Unidos.

O resultado surpreende porque, além da crise no mercado publicitário, o Facebook sofre boicote de centenas de marcas, como Coca-Cola, Unilever e Microsoft, que pressionam a rede social para combater o discurso de ódio em suas plataformas, no movimento conhecido como Stop Hate For Profit.