Após coronavírus, Xiaomi abre patente de máscara de proteção fácil inteligente

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 19/02/2020 às 19:00
A descrição da patente revela que a máscara da Xiaomi poderá coletar dados por meio de sensores - Foto: Divulgação
A descrição da patente revela que a máscara da Xiaomi poderá coletar dados por meio de sensores - Foto: Divulgação FOTO: A descrição da patente revela que a máscara da Xiaomi poderá coletar dados por meio de sensores - Foto: Divulgação

A Xiaomi, empresa chinesa no ramo de tecnologia, entrou com um pedido de patente para um novo acessório de proteção facial. Com os surtos de coronavírus na China e em outros países da Ásia, é cada dia mais comum o uso de máscaras. Devido a isso, a empresa quer desenvolver uma máscara inteligente que poderá coletar informações externas, como a qualidade do ar, e do usuário, como volume da respiração.

A descrição da patente revela que a máscara da Xiaomi poderá coletar dados por meio de sensores. Essas informações poderão ser armazenadas no próprio dispositivo, ou transferidas para outros aparelhos. A máscara também possui uma bateria interna que alimenta o filtro de ar padrão e poderá conectar a um aplicativo que mostra todos os dados coletados , além de fornecer informações sobre o clima e a qualidade do ar da cidade dos usuários.

Já os sensores presente na máscara inteligente irão gravar dados em tempo total de uso, como absorção de poluição, volume e contagem de respiração, entre outros. Aparentemente, o acessório ainda será capaz de detectar possíveis anormalidades respiratórias e também pode recomendar um método de respiração mais saudável.

Vale lembrar que um pedido de patente não indica que a empresa planeja lançar o produto no mercado. A Xiaomi já produz e vende máscaras que filtram o ar, protegendo o usuário da poluição atmosférica, desde 2016. Em janeiro, por causa da alta demanda, a loja online da empresa chegou a sair do ar.