Cibercriminosos usam coronavírus como isca para roubar dados

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 31/01/2020 às 15:21
As ameaças vão de trojans, mais conhecido como Cavalo de Tróia, a worms  -  Foto: PixaBay
As ameaças vão de trojans, mais conhecido como Cavalo de Tróia, a worms - Foto: PixaBay FOTO: As ameaças vão de trojans, mais conhecido como Cavalo de Tróia, a worms - Foto: PixaBay

Cibercriminosos aproveitaram o surto do coronavírus para disseminar malwares disfarçados de documentos com informações da doença. Os softwares maliciosos apresentam formatos pdf., mp4, e docx. Seus nomes indicam que eles contêm instruções em vídeo sobre como se proteger do surto da doença, atualizações sobre a ameaça e até procedimentos de detecção do vírus.

As ameaças foram detectadas pela Kaspersky, empresa internacional de cibersegurança, e vão de trojans, mais conhecido como Cavalo de Tróia, a worms. Esses softwares são capazes de destruir, bloquear, modificar ou copiar dados, além de interferir na operação de computadores ou redes de computadores.

“Até agora vimos apenas 10 malwares exclusivos usando o tema do coronavírus. Como golpes usando temas populares na mídia são comuns, acreditamos que esses ataques só tendem a aumentar conforme as infecções e repercussão sobre o surto do coronavírus crescem”, comenta Anton Ivanov, analista de malware da Kaspersky.

Para evitar ser vítima deste tipo de golpe é recomendável evitar links suspeitos e que prometem conteúdo exclusivo, observar a extensão do arquivo baixado e utilizar ferramentas de proteção como antivírus.