Mercúrio cruza o Sol nesta segunda e gera raro fenômeno astrológico

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 11/11/2019 às 16:19
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Nesta segunda (11), um fenômeno astrológico aconteceu bem acima dos nossos olhos: Mercúrio passou em frente ao Sol. Infelizmente esse trânsito só conseguiu ser visto da terra por meio de telescópios ou binóculos, mesmo assim não tirou a beleza e importância do acontecimento que só irá se repetir daqui há 13 anos, no dia 13 de novembro de 2032.

Mercúrio começou a passar em frete ao Sol às 9h35 no horário de Brasília e encerrou o seu ‘passeio’ às 15h04. Para aqueles que não puderam ver o fenômeno a ‘olho nu’, transmissões na internet permitiram a visão deslumbrante do Astro Rei com um pequeno pontinho preto, o que gerou mini eclipses, como chamam os astrônomos.

Por que a passagem é rara?

O planeta Terra tem a terceira órbita mais próxima do Sol, por isso só é visível a passagem de Mercúrio e Vênus em frente à estrela. O trânsito de Vênus é ainda mais raro, já que acontece duas vezes em um espaço de oito anos e depois fica mais de um século sem o ar da graça.

Mercúrio é visto com uma “frequência” um pouco maior porque é o primeiro planeta do Sistema Solar. Ele é o planeta mais próximo do Sol, com órbita que dura 88 dias aqui da Terra e passa em nossa frente a cada 116 dias. Ainda assim, essa passagem é rara por causa da inclinação de sua órbita. A maior parte das vezes em que ele passa “em frente” à Terra, está acima ou abaixo do Sol. Só é possível vê-lo quando essa passagem se dá no início de maio ou de novembro, quando a Terra cruza a linha de nós, permitindo que o plano orbital dos dois planetas fique quase paralelos.

Bola de fogo

Já que estamos falando da 'bola de fogo' mais conhecida do sistema solar: o sol. A aparição de bolas de fogo em áreas rurais e urbanas de Cupira, no Agreste de Pernambuco, vem assustando moradores da cidade. No entanto, apesar de muitas pessoas acreditarem que se trata de algo sobrenatural, a ciência explica o que podem ser as bolas de fogo: as tochas são inflamações espontâneas do gás do pântano ou gás metano, resultado da decomposição de plantas e animais no local.