Pulseira do Facebook permitirá fazer posts apenas com o pensamento

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 24/09/2019 às 14:59
Um protótipo da pulseira de computação cerebral do CTRL-Labs.
Um protótipo da pulseira de computação cerebral do CTRL-Labs. FOTO: Um protótipo da pulseira de computação cerebral do CTRL-Labs.

O desejo de realizar ações só com o poder da mente saiu dos HQs e chegou até o Facebook. A plataforma vem se interessando por pesquisas sobre acessibilidade de dispositivos por meio de controle mental e agora deu um passo substancial para avançar nessa direção. A própria companhia anunciou, nesta segunda-feira (23), que adquiriu a startup CTRL-Labs, uma jovem empresa de apenas quatro anos, considerada pioneira no setor de “computação cerebral”.

De acordo com a postagem do executivo Andrew Bosworth, a ideia é trabalhar em uma pulseira que permita aos usuários controlarem os dispositivos por meio dos sinais elétricos enviados entre a medula espinhal e os músculos das mãos. Dessa forma, será possível postar fotos e interagir, mesmo de maneiras inicialmente simples, apenas com o pensamento.

Demonstração da CTRL-Labs (Imagem: Reprodução/YouTube)

“A pulseira decodificará esses sinais e os converterá em um sinal digital que seu dispositivo possa entender, dando a você o controle sobre sua vida digital. Ela captura sua intenção para que você possa compartilhar uma foto com um amigo usando um movimento imperceptível ou apenas com a intenção de fazê-lo”, explicou Bosworth.

Uma das grandes vantagens do Facebook foi estar sempre à frente de campos os quais a legislação e a própria discussão de uso ainda estavam em estágios preliminares. Comprar uma startup de “computação cerebral” pode dar a vantagem competitiva no mercado dos próximos anos, especialmente se esse setor se juntar às realidades aumentada e virtual.

O valor da compra da CTRL-Labs pelo Facebook não foi divulgado, mas estima-se um valor entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Ainda não há datas ou previsão de anúncios sobre novidades, mas é bem possível que em 2020 — ou antes — tenhamos mais notícias a respeito.

Fonte: Business Insider