Telegram não foi hackeado, diz app após vazamento de mensagens

Maria Ligia
Maria Ligia
Publicado em 11/06/2019 às 16:02
Conversa entre o ex-juiz e Ministro da Segurança e Justiça Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato foi vazada e publicada pelo The Intercept. (Fotos: Agência Brasil)
Conversa entre o ex-juiz e Ministro da Segurança e Justiça Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato foi vazada e publicada pelo The Intercept. (Fotos: Agência Brasil) FOTO: Conversa entre o ex-juiz e Ministro da Segurança e Justiça Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato foi vazada e publicada pelo The Intercept. (Fotos: Agência Brasil)

Depois de o The Intercept publicar, em reportagens nesse domingo (9), o conteúdo vazado de mensagens trocadas no aplicativo Telegram pelo ex-juiz e Ministro da Segurança e Justiça Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato, a empresa se pronunciou e disse, nesta terça-feira (11), que o software não foi hackeado.

https://twitter.com/telegram/status/1138440552519745536

Ainda pelo Twitter, o Telegram afirmou que não há evidência de que houve qualquer hack. “Mais provável que tenha sido ou malware ou alguém [Moro ou Dallagnol] não usando uma senha de verificação de dois passos”. Esta verificação é uma opção que o aplicativo disponibiliza de adicionar uma segunda senha à conta do Telegram.

https://twitter.com/telegram/status/1138430205343731712

Em outro tweet, detalha: Provavelmente foi um dispositivo invadido por um malware de terceiros – ou um código de login sequestrado de uma conta que não use senha. Nós recomendamos definir uma senha de verificação de dois passos para qualquer um que tenha razões para suspeitar de suas operadoras e governos.”

https://twitter.com/telegram/status/1138439518145716225

As postagens acompanham o link para um guia, publicado ainda no domingo, de como o usuário pode garantir a segurança da sua conta. Nele, além de detalhar como funciona a verificação de dois passos e os chats secretos do aplicativo, também reforça que o aparelho eletrônico no qual o aplicativo é usado é o “guardião dos seus dados”. “Nenhum app de mensagem pode lhe proteger contra pessoas que tenham acesso ao seu dispositivo”, diz o texto.