Mercado de jogos digitais é tema de debate

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 06/02/2019 às 17:54
O festival vai acontecer no dia 15 de agosto.  Foto: Pixabay
O festival vai acontecer no dia 15 de agosto. Foto: Pixabay FOTO: O festival vai acontecer no dia 15 de agosto. Foto: Pixabay

Um encontro para discutir o mercado de jogos digitais e seu potencial acontece, nesta quinta-feira (7), às 19h, no auditório da Faculdade Egas Moniz (Rua João Cardoso Aíres, 705, Boa Viagem). O evento é aberto ao público e podem se inscrever e participar qualquer pessoa interessada (estudantes, profissionais, empreendedores, etc). As inscrições podem ser feitas neste site e você pode tirar dúvidas ou ter outras informações pelo telefone (81) 3032-4172.

Em todo o mundo, mais de dois bilhões de jogadores movimentam mais de US$130 bilhões. Um dos dados mais expressivos desse setor é o volume de negócios que são gerados no Brasil que, nos dias de hoje, é uma das maiores referências em um mercado que já representa 75 milhões de pessoas.

Este cenário, aquecido por uma ampla cadeira produtiva que ainda é um mundo inexplorado de oportunidades, já conta com mais de 375 desenvolvedoras, 85 empresas e 235 profissionais autônomos responsáveis pela produção de 1718 jogos nos últimos dois anos, sendo 43% deles desenvolvidos para dispositivos móveis, 24% para computadores, 10% para plataformas de realidade virtual e aumentada e 5% para consoles.

Ao todo, 874 são classificados como jogos educativos e 785 para o entretenimento. Esses dados foram revelados pelo 2° Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, realizado pela empresa Homo Ludens.

“O mercado de games tem crescido em uma velocidade espantosa em todo o mundo, e o Brasil vem se destacando ano a ano, não só no mercado consumidor, mas também no desenvolvimento e na parte esportiva. E já impacta de forma massiva a vida, a cultura e o cotidiano das pessoas com técnicas de gameficação originárias dos vídeos games sendo, por exemplo, aplicadas ao desenvolvimento profissional, interação entre indivíduos e até mesmo modificando os formatos de mídias e a maneira como interagimos com as mesmas. Mas, um grande erro nesse mercado é acreditar que ele é formado apenas por desenvolvedores”, comenta o gamer Fernando Freitas, gerente de Produto (Games - Software e Hardware) da Nagem.

De acordo com o profissional, que é player (jogador/consumidor), produtor de conteúdo, retail (canal de venda) e colaborador como jogador de testes em jogos e acessórios antes desses lançamentos, o setor precisa de mais áreas profissionais, tais como marketing, acessória de imprensa, RH, distribuição, tecnologia, entre outros. “Mas acredito que adjetivos pessoais são fundamentais em qualquer área que queira entrar nesse mercado, são elas: Trabalho em Equipe, Criatividade, Curiosidade, Resiliência, Perseverança, Perseverança, Perseverança e Perseverança. Afinal, os jogos têm uma incrível capacidade de unir comunidades em prol de objetivos claros e guiar as mesmas com um censo de responsabilidade e urgência, que acredito podem em muito agregar e engajar grupos sociais a resolução de grandes problemas, quer sejam individuais ou de um grupo maior, como uma cidade e ou estado”, completa o especialista.