Conheça as tendências tecnológicas para o consumidor em 2019

Jennifer Thalis
Jennifer Thalis
Publicado em 14/01/2019 às 12:27
Foto: Divulgação
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O mundo evolui em uma velocidade impressionante e as empresas precisam se atualizar constantemente. Por isso, o Mundobit conversou com  Líder de Inovação Tecnológica (TIO) para Growth Markets da Avanade Marcelo Serigo, que adiantou as medidas que devem ser tomadas por empresas em 2019.

Segundo Marcelo, neste ano, as mais diferentes indústrias deverão adotar boas práticas e agir cada vez mais rapidamente para acompanhar o mundo digital. Além de olhar para sua estrutura interna, as empresas terão que se concentrar nos negócios e nos consumidores, buscando antecipar demandas e criar novas experiências para clientes e funcionários. Dentre as principais tendências apontadas por Marcelo estão:

Experiências sem fronteiras

Experiências imersivas devem ditar o rumo dos negócios e, para isso, as corporações necessitam de uma nova mentalidade a fim de entender as demandas dos consumidores no momento da compra. "Ouvir o cliente, entender suas percepções e capturar esses dados é importante. É necessário pensar em como melhorar cada vez mais a jornada do cliente. Jornada é a forma que utilizamos, dentro do design, para desenhar o que acontece dentro de uma experiência.

A gente questiona os pontos de contato do cliente com a tecnologia, com a marca, e pensa: ''como posso impactar cada um desses pontos?'. Assim a gente consegue entender a possível experiência que um cliente vai ter e para proporcionamos uma melhor experiência". Além disso, completa Marcelo Serigo já que estamos na era digital, as novas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada aparecem como imprescindíveis no processo de conquista do consumidor final e efetivação da compra. A maioria das organizações têm uma estratégia para a experiência do cliente (96%), mas uma recente pesquisa da Avanade mostrou que apenas 14% excedem as expectativas dos consumidores.

Ética digital

Ainda segundo Marcelo, o aumento da inteligência artificial tem sido um desafio ético e, ao mesmo tempo, um risco para colaboradores, clientes e  consumidores. É necessário convocar essas partes envolvidas e dialogar sobre segurança, confiança e privacidade de dados com o objetivo de alinhá-las às políticas corporativas e também garantir que haja transparência de acordo com as demandas da nova sociedade que vivemos, mais digital. Honestidade é tudo.

"Há diversas leis no mercado que protegem a informações, mas antes da lei vem a ética. Hoje pessoas param de consumir uma marca muito mais rápido do que se consegue acessar uma lei. Se seus consumidores acham que o que você está fazendo não é ético, eles destroem sua marca. No mundo de produtos as pessoas entendem o conceito de um produto que vai evoluindo, mas as pessoas não entendem assim em relação à ética: as pessoas, desde o primeiro contato, desejam a ética", completa.

Inteligência encontra o Design

Segundo Marcelo, é necessário ter ciência dos dados em prol de um design mais assertivo, criando produtos e serviços personalizados e que engajem engajar e aprimorem a experiência dos colaboradores. Dados do Centro de Pesquisa de Sistemas de Informação (CISR) mostram que empresas com funcionários que têm uma experiência positiva de trabalho

obtêm benefícios de negócios, incluindo o dobro da satisfação do cliente, o dobro da inovação e 25% maior lucratividade em comparação aos concorrentes.

"Essa coisa de ''jornada'' começou para fora da empresa, mas a gente percebeu que não dá para passar uma grande experiência se eu não tiver funcionários extremamente satisfeitos, engajados e produtivos. Quando se percebeu isso, começou-se a trabalhar para melhorar as experiências dentro do trabalho. A experiência pode ser destruída porque, por exemplo, ele pega quatro horas  de trânsito por dia. A vivência sem barreiras deve ser mais forte ainda dentro do ambiente do trabalho. Não dá mais para funcionar apenas sentado na mesa de escritório.''