CESAR completa 22 anos e estuda expansão para outras cidades

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 14/05/2018 às 10:46
Foto: Cesar/Divulgação
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Foi no dia 14 de maio de 1996 que nasceu um dos maiores fomentadores de inovação no Estado: o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. Com 22 anos de estrada, o CESAR já foi além das palavras do seu nome, e  abriu regionais em Curitiba, Manaus e Sorocaba, e agora estuda a sua chegada em outras cidades.

“A ideia é levar o melhor modelo de negócio dentro das frentes em que atuamos - Empreendedorismo, Educação e Engenharia & Design - para diferentes localidades. Nesse tempo, deixamos de ser apenas uma organização para nos tornarmos um movimento socioeconômico que utiliza a inovação para mudar o Brasil”, diz Sérgio Cavalcante, superintendente do CESAR desde 2005.

Quando completou 20 anos, em 2016, centro reformulou sua missão, que passou a ser  “identificar, potencializar e concretizar oportunidades de transformação das organizações e da vida das pessoas” e lançou um planejamento que vai até 2030, quando espera liderar o crescimento da capacidade brasileira de inovar.

Sergio Cavalcante, superintendente do Cesar. Foto: Cesar/Divulgação

As tônicas dessa reformulação são educação e empreendedorismo - setores que são os principais alvos de investimento. “Já temos cursos rodando em ensino superior, pós-graduação, extensão e mestrado. Agora queremos completar a atuação em todas as frentes, do ensino médio até o doutorado”, conta Cavalcante.

O CESAR espera encerrar o ano com um crescimento real de 15%, três vezes mais que o mercado nacional de Tecnologia da Informação - levando em conta que o seu faturamento em 2017 foi de R$ 84 milhões. No portfólio, clientes como Motorola, Samsung, HP, LG, Sonae Sierra Brasil e Gemalto.

Do lado da inovação, o centro aposta nem soluções em Internet das Coisas (IoT), que devem gerar impacto de US$ 7,3 trilhões em negócios até 2025. O CESAR faz parte da Câmara de Internet das Coisas, que reúne representantes do governo, setor produtivo, universidades e centros de pesquisa para discutir temas como privacidade de dados, segurança das informações, regulação, fomento ao desenvolvimento de soluções e formação de capital humano.

A contribuição pernambucana foi o desenvolvimento da metaplataforma KNoT, que faz com que as soluções de IoT conversem entre si. “Desenvolvemos o KNoT, solução capaz de interconectar as plataformas de IoT já existentes para que, por exemplo, um sistema de iluminação doméstico converse com um carro conectado e acenda as luzes ao perceber que o veículo do proprietário do imóvel se aproxima. Isso faz com que o usuário final adquira preços menores dos que os praticados, além de desfrutar de funcionalidades até então inexistentes por falta de comunicação entre as soluções disponíveis no mercado”, explica o superintendente.