Lucros da Microsoft sobem após migração para nuvem

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 21/07/2017 às 8:48
CEO da Microsoft, Satya Nadella. AFP PHOTO / Glenn CHAPMAN
CEO da Microsoft, Satya Nadella. AFP PHOTO / Glenn CHAPMAN FOTO: CEO da Microsoft, Satya Nadella. AFP PHOTO / Glenn CHAPMAN

A Microsoft anunciou nesta semana que seu lucro trimestral subiu para 6,5 bilhões de dólares, içado pela migração da empresa para serviços digitais hospedados na nuvem.

A gigante tecnológica americana afirmou que sua receita no segundo trimestre desde ano subiu para 23,3 bilhões de dólares - 7,4 bilhões são atribuídos à mudança de direção para os serviços da "nuvem inteligente". "As inovações nas nossas plataformas na nuvem levaram aos bons resultados neste trimestre", afirmou o diretor executivo da Microsoft Satya Nadella num comunicado.

"Os clientes estão olhando para a Microsoft e nosso ecossistema promissor para acelerar suas próprias transformações digitais e criar novas oportunidades nessa era de nuvem inteligente", completou.

Nuvem inteligente é o nome dado pela Microsoft aos serviços que permitem que as empresas aproveitem o poder de computação online dos seus centros de dados associados aos insights ou análises feitos por um software de inteligência artificial. A Microsoft também disse que produtos baseados na nuvem, como Office 365, tiveram alta no trimestre, com o número de assinantes ampliado para 27 milhões.

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O lucro trimestral superou as expectativas de Wall Street, enquanto a receita foi exatamente a estimada. As ações da tecnológica tiveram alta de 1%, a 75,05 dólares nos negócios após o fechamento do mercado, seguindo a divulgação do relatório.  A Microsoft anunciou no começo do mês um corte de vagas, sem precisar exatamente quantas, diante de notícias de que a empresa estava reorganizando suas vendas internacionais.

A empresa que ser a primeira parada de companhias buscando a computação na nuvem, à medida que a indústria se afasta dos softwares empacotados.  A nuvem da Microsoft chamada Azure tem concorrentes de potências tecnológicas como Amazon e Google. As três empresas têm investido em inteligência artificial que podem ajudar a tornar os serviços baseados na nuvem mais intuitivos e perspicazes na análise de dados ou necessidades dos usuários.

© Agence France-Presse