Apple anuncia novas versões de iPad e Macs, e lança 'HomePod' para competir com Amazon e Google

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 06/06/2017 às 9:03
HomePod, da Apple. Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP
HomePod, da Apple. Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP FOTO: HomePod, da Apple. Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP

Com informações da AFP e Estadão Conteúdo

A Apple lançou ontem seu "HomePod" para competir com o Alexa da Amazon e com o Google Home. O aparelho custará US$ 349 quando começar a ser vendido em dezembro, nos Estados Unidos, na Autrália e no Reino Unido, anunciou a companhia em sua conferência anual de desenvolvedores.

O aparelho foi anunciado na WWDC 2017 - a conferência anual de desenvolvedores da empresa, em San Jose, Califórnia, que ainda contou com lançamentos de novos iPads, iMacs e uma atualização para o iOS.

"Nós realmente acreditamos que vai levar sua experiência de música em casa para um próximo nível", disse o CEO da Apple, Tim Cook, sobre o novo dispositivo. O HomePod foi projetado para trabalhar com o serviço por assinatura da Apple Music, produzindo som de qualidade aliado ao Siri.

Vice-presidente sênior de Marketing da Apple, Phil Schiller, fala durante a WWDC17 em San Jose, Califórnia. Foto: AFP PHOTO / Josh Edelson

O vice-presidente da Apple, Phil Schiller, disse que a equipe da Siri na Apple contou com a assistência de um "musicologista", que aprende os gostos dos ouvintes e obtém músicas da "nuvem".

O assistente de voz tem, segundo Schiller, o "poder de sacudir a casa". O vice-presidente da companhia contou que sua equipe trabalhou para fazer do HomePod um potente assistente para notícias, mensagens, clima, trânsito, controles domésticos, entre outras funções.

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O HomePod foi o principal anúncio da apresentação da Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple, que incluiu atualizações para suas linhas de laptop para iPad e Mac, e para seu sistema operacional, que possibilita a realidade aumentada para iPhones e iPads.

iPad

A Apple também apresentou novas versões de antigos dispositivos, como o iPadPro e o iMac. Com mudanças no design ou em componentes internos, os aparelhos começarão a ser vendidos ainda este ano.

Justin Sullivan/Getty Images/AFP

O novo iPad Pro ganha tela de 10,5 polegadas, quase sem bordas. Além disso, a capacidade de armazenamento será de 64 GB e as câmeras passam a ter melhor qualidade, com 12 megapixels na traseira e 7 megapixels para a frontal. A bateria dura 10 horas, segundo a Apple.

A nova versão do iPadPro chega às lojas dos Estados Unidos na próxima semana por preços a partir de US$ 649, com capacidade de 64 GB de memória.

Computador

A Apple também apresentou um novo iMac Pro. Versão mais poderosa de seus computadores, o dispositivo ganha um design diferenciado, com cor cinza e teclado de bordas pretas.

Vice Presidente de Engenharia de Hardware, John Ternus, durante a Apple WWDC17. AFP PHOTO / Josh Edelson

O atrativo, porém, está em suas especificações: 16 GB de RAM e capacidade de armazenamento de 4 TB. Segundo a Apple, a máquina será lançada em dezembro nos Estados Unidos, a partir de US$ 5 mil.

iOS

Ccom o sistema operacional iOS 11, usuários poderão enviar dinheiro uns aos outros por meio de um aplicativo de mensagens. Os recursos transferidos ficarão armazenados na carteira de cada usuário, que poderá usar o dinheiro para fazer pagamentos com o sistema, enviar a amigos ou transferi-lo para uma conta bancária.

"É uma evolução natural que todo o mercado estava esperando, já que pequenas empresas já faziam isso", afirma o diretor executivo da consultoria Accenture, Guilherme Horn. "Se analisarmos a base de usuários que a Apple tem e a relação que existe entre eles e a empresa, podemos esperar um grande número de transferências nos próximos meses."

Craig Federighi, Vice Presidente de Engenharia de Software da Apple. AFP PHOTO / Josh Edelson

 

Outra novidade do iOS 11 é que a assistente pessoal Siri também fará traduções em tempo real - por enquanto, só frases do inglês para cinco idiomas: chinês, alemão, italiano, francês e espanhol. "Nos próximos meses, teremos outras línguas", prometeu Craig Federighi, vice-presidente de engenharia da Apple. Hoje, a Siri é usada mensalmente por mais de 375 milhões de dispositivos, em 21 línguas e 36 países.