Samsung limita capacidade de recarga nas baterias do Galaxy Note 7

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 14/09/2016 às 12:14
Samsung Galaxy Note 7 que explodiu, na Coreia do Sul. AFP PHOTO / GWANGJU BUKBU POLICE STATION
Samsung Galaxy Note 7 que explodiu, na Coreia do Sul. AFP PHOTO / GWANGJU BUKBU POLICE STATION FOTO: Samsung Galaxy Note 7 que explodiu, na Coreia do Sul. AFP PHOTO / GWANGJU BUKBU POLICE STATION

(AFP)

A Samsung limitará a capacidade de recarga do Galaxy Note 7 com a atualização do software para reduzir o risco de explosão dos smartphones defeituosos, anunciou a empresa, depois que as falhas provocaram uma crise mundial.

A gigante da telefonia suspendeu em 2 de setembro a venda do modelo que deveria ser principal "phablet" (dispositivo entre o smartphone e o tablet) da marca, após a explosão de algumas baterias durante a recarga. A empresa anunciou que 2,5 milhões de terminais serão substituídos, em uma das maiores perdas comerciais de sua história.

A atualização do Galaxy Note 7 limitará a recarga das baterias a 60%, com o objetivo de evitar o superaquecimento e a eventual explosão das mesmas.  "Damos prioridade à segurança do consumidor, mas nos desculpamos pelos problemas provocados", explica a principal fabricante mundial de smartphones.

A atualização acontecerá automaticamente em 20 de setembro. Na terça-feira, a Samsung começou a substituir o Galaxy Note 7.

A empresa pediu aos clientes que devolvessem o "phablet" em troca de um aparelho provisório, antes da entrega de um novo Note 7. Mas alguns usuários se recusaram a trocar o Note 7 novo por um dispositivo mais antigo, mesmo com o risco de explosão.