Foto: Merelize/Free Range Stock
Num mundo onde a tecnologia avança a passos largos e o que há de mais moderno está na ponta dos nossos dedos, é muito tentador sonhar com o computador mais potente, ou o notebook com o melhor desempenho. Mas o gestor da Celpe, Daniel Sarmento, alerta: quando mais processamento, mais consumo de energia.
"Alguns computadores consomem mais energia do que outros. Equipamentos mais potentes, que realizam mais processamento, naturalmente demandam mais do cooler (ventilador que resfria o processador e que consome bastante energia) e pesam mais na conta no fim do mês", explica Sarmento.
Ou seja, se seu objetivo é navegar na internet e usar o processador de textos, um computador mais barato (e menos potente) fará o serviço com louvor.
Uma boa forma de medir o consumo de um computador ainda antes de comprá-lo é verificar a potência da fonte que acompanha a CPU. "Esse é o dispositivo que faz a integração entre a rede elétrica da casa e os componentes do computador. Quanto maior a potência da fonte, maior o consumo daquele equipamento", afirma o gestor da Celpe.
Mas o maior vilão do consumo na informática é o monitor. A mesma regra vale: quanto maior, mais energia ele vai precisar. "Monitores antigos consomem mais. Os de LED são os mais econômicos. Mas a recomendação é desligá-lo se não for usar a máquina por mais de uma hora", alerta Sarmento.
Outros dispositivos que orbitam o computador, e funcionam por demanda do usuário, como impressoras e roteadores sem fio, também devem ser desligados se não forem utilizados por um longo período. "Vai viajar durante o fim de semana? Tire os equipamentos da tomada. Mesmo em stand by eles consomem energia", completa Sarmento.
