Ilustração da cearente Valente Studio. (Divulgação).
Que a indústria de games no Brasil é uma das que mais crescem, todos já sabemos. Temos também o segundo maior número de jogadores ativos do mundo, atrás apenas dos EUA. Mas qual o papel do Nordeste nesse cenário? Uma palestra na Campus Party Recife se propôs a fazer um recorte desse setor.
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Izequiel Norões, da UCEG (União Cearense de Gamers), contou como a atual articulação das empresas de games do Ceará está ajudando a desenvolver o setor. A UCEG tem realizado ações, eventos, palestras, e trabalhos acadêmicos, divulgando os desenvolvedores regionais e produtores de conteúdo. Ele deu dicas aos campuseiros desenvolvedores lembrando sobre "transdisciplinaridade". "Você não precisa saber apenas de código e gráfico. Você precisa estudar bastante, saber História, matemática, português. Sem isso você não tem um conteúdo com uma história convincente", disse.
"Apesar de tudo, o jogo precisa divertir. Ninguém joga game que é chato. Além de todos os elementos de desenvolvimento que você precisa atentar, é necessário ter divertimento". As empresas do Ceará, segundo Norões, já estão criando títulos para console, o que prova o estágio avançado do Estado. "O nordeste não ficou para trás, temos polos de desenvolvimento de jogos e um cenário em constante crescimento tanto no que diz respeito a novos empreendimentos bem como eventos voltados para a comunidade gamer."
Norões: um dos maiores incentivadores da indústria de games no NE. (Paulo Floro/NE10).