Pernambuco terá Pacto Pela Inovação para alavancar setor de tecnologia

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 16/01/2015 às 15:53

Foto: Aílton Pedroza/Divulgação. Foto: Aílton Pedroza/Divulgação.

Pernambuco terá em breve um Pacto Pela Inovação com o intuito de melhorar a competitividade das empresas locais e aumentar a produtividade através da introdução de soluções inovadoras. A informação foi confirmada ao NE10 pela secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Lúcia Melo.

O pacto vai facilitar instrumentos que facilitem a inovação, como subvenções econômicas, incentivos fiscais e também irá diminuir a insegurança jurídica no ambiente empreendedor. "Muitas vezes os instrumentos de inovação existem, mas sua aplicação é dificultada pela baixa compreensão da flexibilidade dos movimentos de circulação do conhecimento exigem. A gente precisa diminuir enormemente a nível de Brasil o que a gente chama de insegurança jurídica", disse Melo.

Segundo a secretária, esse pacto vai funcionar como iniciativas já conhecidas como Pacto pela Vida, Pacto pela Educação, entre outros, já mantidos no Estado. "A inovação para ela prosperar em PE nao precisa apenas que a Facepe tenha mais recurso ou que as universidades se envolvam mais com as empresas. Nós precisamos construir uma agenda articulada, um verdadeiro pacto entre o Governo, setor produtivo, academia e também os demais poderes, como o legislativo, o judiciário", explica.

Instalações do Porto Mídia inaugurado no ano passado: é necessário um pacto com empresas e governo (Foto: Divulgação). Instalações do Porto Mídia inaugurado no ano passado: é necessário um pacto com empresas e governo (Foto: Divulgação).

"Para que haja um pacto real, para que a inovação possa prosperar, os incentivos fiscais, as subvenções econômicas precisam ser vistos pelas empresas como algo factível, possíveis de ser utilizados. Esse pacto a gente precisa colocar na agenda de Pernambuco", conclui. O pacto será liderado pela Secretaria de Tecnologia e Inovação, mas irá envolver outras pastas, além de instituições e setor produtivo. As primeiras conversas já começaram, mas ainda não há prazo para ser apresentado ao público.