Minidrones é o novo estágio para a febre das selfies

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 08/01/2015 às 15:13

O minidrone Zano. (Divulgação). O minidrone Zano. (Divulgação).

Depois do famigerado pau de selfie, inventores apostam agora no uso de drones como acessório para fazer selfies. É o último limite a ser enfrentado pelos famosos autorretratos símbolos da geração atual.

Esses "minidrones" foram apresentados na última CES, feira de tecnologia que acontece em Las Vegas nos EUA. Diferentes empresas apresentaram seus modelos, como a francesa Parrot, a britânica Zano e a alemã Conrad Electronic.

Mas foi a Extreme Files a mais agressiva em sua estratégia em dominar o mercado. O seu drone para selfies é um dos mais leves (58 gramas) e mais baratos (100 dólares). A empresa também garantiu que o produto já está sendo comercializado.

O Nixie funciona como um bumerangue. (AFP). O Nixie funciona como um bumerangue. (AFP).

O minidrone da Conrad tem corpo de fibra de carbono e formas arredondadas que garantem "voos acrobáticos". A maior parte desses drones pequenos ficam no pulso ou no bolso, mas ainda precisam melhorar a autonomia de suas baterias, como deixou claro a EFE. Com quatro hélices em sua maioria, as baterias não passam dos 12 minutos de voo. Já a Nixie se acopla ao pulso como um bumerangue e faz vídeos em 1080p.

No básico eles se garantem: gravam com relativa estabilidade e fazem fotos panorâmicas.

O único pau que presta, segundo a Anatel. (Divulgação). O único pau que presta, segundo a Anatel. (Divulgação).

Pau de selfie homologado

E o hit desse verão no Brasil, o pau de selfie foi até homologado pela Anatel. O único modelo permitido para comercialização é o da marca australiana Kaiser Baas.

O modelo "Selfie Stick" da empresa custa R$ 249 e promete uma qualidade superior à maior parte das versões comuns vendidas por aqui, que custam em média 100 reais.

Segundo o chefe de operações da empresa no Brasil, Victor Sebastian, a empresa sofre com a concorrência desleal de produtos piratas com qualidade ruim.

A resolução 242 da Anatel diz que o "pau" cumpre diversos requisitos de qualidade e segurança para uso com dispositivos e aparelhos como smartphones e tablets. Ou seja, a grande parte dos paus de selfie vendidos no Brasil hoje são irregulares ou piratas.