Empreendedores dão depoimentos sobre experiências positivas em programas de aceleração

Romeu Leite Coutinho
Romeu Leite Coutinho
Publicado em 25/07/2014 às 20:50

(Foto: Mayra Cavalcanti) (Foto: Mayra Cavalcanti)

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Fazer um programa de aceleração ou não? Esta é a pergunta que muitas pessoas que têm uma startup fazem. Não só essa como muitas outras dúvidas foram tiradas durante o painel Garotos de programa: a experiência de quem participou de programas de startups, ocorrida no palco Hypatia da Campus Party Recife (CPRecife3), no Centro de Convenções, em Olinda.

Participaram da conversa André Braga, fundador e CEO do Eventick, Filipe Magalhães, co-fundador e CFO do Say2me e Welington Almeida, CEO da HowTool. Os três participantes deram depoimentos positivos sobre os programas de aceleração que passaram. André Braga aconselhou que é importante ver qual o perfil da sua empresa para procurar para ela a melhor aceleração.

“Claro que ficamos receosos de dar uma parcela da nossa empresa a uma pessoa desconhecida, mas o resultado é muito bom”, conta. Segundo ele, a rotina da aceleração é pesada: se mudar para uma cidade diferente, morar juntamente com seus sócios e trabalhar arduamente fazem parte dela. "Você tem que considerar onde fica a aceleradora e qual o estilo dela antes de ingressar em um programa", completa.

Filipe contou um pouco da rotina da aceleração. “Todos os dias você tem que falar com seus investidores, fazer relatório, cumprir metas. É um dia a dia tenso, mas faz com que sua empresa e você cresçam bastante”, disse.

Para Wellington, o aspecto mais positivo da aceleração é o networking, pois os donos da startup podem conhecer e conviver com donos de outras startups e ganharem experiência através deles. “A minha startup, por exemplo, é formada por três estudantes e nós só tínhamos conhecimentos técnicos. Não sabíamos nada de marketing e vendas e foi na aceleração que podemos conhecer essa área”, explicou.

"Uma das coisas mais legais da aceleração é que você também passa a conhecer melhor a sua empresa e aprende a focar, aprendendo que mercado quer atingir e como fará isso", esclareceu André. Ao final do painel, os três responderam perguntas dos campuseiros.