#CPBr7: Sétima Campus Party em São Paulo terá empreendedorismo como diferencial

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 27/01/2014 às 12:38

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Primeiros minutos na Campus Party (Foto: Divulgação) Primeiros minutos na Campus Party (Foto: Divulgação)

A sétima Campus Party em São Paulo começou nesta segunda (27) com abertura do fundador Paco Ragageles e o presidente da Telefonica/Vivo, Antonio Carlos Valente. Segundo os dois, o maior desafio nesta edição será ajudar os campuseiros na tarefa de empreender.

Ao todo serão mais de 500 horas de palestra tendo como objetivo dar suporte ao empreendedorismo, como captação de recursos, aceleração de projetos, entre outros assuntos. Estarão presente na Campus mais de 100 fundos de investimentos, de olho em projetos e empresas com alto potencial de crescimento. "Vamos dar uma turbinada gigante às startups do Brasil", disse Ragaleles. "Este é o maior diferencial desta Campus Party em relação às edições anteriores. Os campuseiros, de forma espontânea, criam muitos projetos."

Em todos esses anos, a Campus Party gerou muitas empresas. A edição do evento no Recife já nasceu com esse espírito, muito em parte motivado pela vocação empreendedora trazida pelo Porto Digital. Foram duas Campus, uma em 2012 e outra no ano passado. "Temos empresas que começaram aqui e hoje já são nossas fornecedoras", disse Carlos Pessoa, diretor da aceleradora Wayra no Brasil.

Ao todo mais de 300 startups foram selecionadas para fazer apresentações (Foto: Divulgação) Ao todo mais de 300 startups foram selecionadas para fazer apresentações (Foto: Divulgação)

A Wayra é uma aceleradora global de start-ups, com sede em diversos países como Espanha e Inglaterra. No Brasil, sua sede fica em São Paulo. Mais de 20 empresas brasileiras já foram apoiadas pela entidade, uma delas de Pernambuco, a ProDeaf e no Rio Grande do Norte, a OverMidia Cast. "Recife hoje é um polo de excelência na área de tecnologia, muito por conta do Porto Digital e também por conta do capital humano especializado", disse Pessoa.

Ao apoiar a empresa, a aceleradora faz um aporte de capital e entra como sócio minoritário. Os empreendedores podem escolhar qualquer academia Wayra espalhadas pelo mundo para serem acelerados. Nos dois ano que está no Brasil, o total investido nessas start-ups foi de R$ 900 mil.

Este ano, a Campus Party instalou uma área chamada Startups & Makers, voltada para o empreendedorismo em tecnologia localizada na área Expo, que é aberta ao público. Por lá serão feitas diversas pitchs, que são apresentações de 3 a 5 minutos em que empresários convencem potenciais clientes e investidores sobre a viabilidade do negócio. Ao todo, 300 empresas foram selecionadas.

A Campus realiza ainda a Wayra Contest, desafio de empreendedorismo voltado para campuseiros cujo objetivo é revelar ideias de negócios e aplicativos tecnológicos inovadores. No dia 31 de janeiro, um grupo de jurados vai escolher um vencedor, que ganhará uma semana de mentoria na sede em São Paulo, além de ter a oportunidade de participar da próxima convocatória local.

* Viajou a convite da Telefónica/Vivo