4G no Brasil: Passada a Copa, operadoras precisam melhorar o serviço, diz associação

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 01/07/2013 às 15:35

4G

Foto: Ilustração NE10

Passada a Copa das Confederações, é possível fazer um balanço da conexão 4G no Brasil. As operadoras de telefonia brasileiras mostraram que não suportaram os picos de utilização, o que causou lentidão e indisponibilidade do serviço (e até mesmo do 3G).

O 4G Americas, associação dos principais provedores de serviços, deu um comunicado nesta segunda (1º) e o que podemos esperar do futuro. As operadoras agora precisam melhorar o serviço para a Copa do Mundo, que acontecerá no ano que vem.

"Intervalos e finais de partidas tradicionalmente concentram o tráfego de banda larga móvel, gerando congestionamentos. Essa tendência foi observada também em outros grandes eventos, como as Olimpíadas de Londres, em 2012", disse Erasmo Rojas, diretor para América Latina e Caribe da 4G Americas. "A Copa das Confederações foi uma grande oportunidade de aprendizado para as operadoras brasileiras, que poderão planejar melhor suas redes para a Copa do Mundo de 2014, considerando a necessidade desses picos de acesso".

Foto: AFP

Com cerca de 90 mil assinantes no Brasil hoje, a estimativa é que 900 mil brasileiros tenham acesso ao serviço até o final de 2013, segundo a associação do setor. "Uma das características do 4G é o seu foco exclusivo em serviços de dados. A rede não é compartilhada entre dados e voz, como ocorre com o 3G. Até a Copa do Mundo, o status do 4G no Brasil estará mais evoluído, o que exigirá adaptação das operadoras para atender a essa nova demanda", diz Rojas.