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A Adobe anunciou uma série de novidades. A empresa criadora do Photoshop irá apostar na nuvem em seus serviços e descontinuou o popular Creative Suite.
Agora, os novos produtos da empresa norte-americana terão apenas o modelo de assinatura online, chamado de Creative Cloud. A tarifa mensal será de cerca de R$ 100 (ou R$ 49,90). Antes, os pacotes, chamados de Creative Suite eram renovados periodicamente.
Ainda é preciso instalar os programas na máquina do usuário, mas agora a autenticação será feita online. Quem já tem algum programa do plano anterior, do CS3 em diante, irá pagar 29,90 dólares pela assinatura. Quem quiser apenas um programa, o preço cai para US$ 19,90 mensais.
O uso para equipes será de US$ 69,90 por ano e US$ 39,90 para quem já for usuário do CS3 ou superior. Estudantes também seguem pagando menos: US$ 19,90 pelo pacote completo.
Os programas também passaram por mudanças. A mais importante delas é a integração com redes sociais, o que vai facilitar a divulgação de trabalhos de artistas na internet. O InDesign agora vem com gerador de QRCode. E o Photoshop agora tem uma única versão, ao contrário da antiga separação, "padrão" e "extended".
O último pacote, o CS6 continuará sendo vendido por tempo indeterminado. No entanto, o CS7, não será lançado. É a primeira vez quem isso acontece em 10 anos.
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Hardware
Conhecida pelos seus softwares, a Adobe surpreendeu nesta terça (7) ao divulgar dois produtos que irão auxiliar o trabalho de designers e ilustradores. A primeira é a caneta do tipo stylus chamada "Project Mighty". Ela promete uma precisão sensível a pressão com bom funcionamento em tablets e smartphones. Também terá integração com o serviço de nuvem da empresa, o Creative Cloud.
Já a régua digital Napoleão projeta na tela várias formas para ajudar desenhistas que precisam de traços mais precisos. Os dois produtos estão em fase de desenvolvimento, mas mostram o interesse da Adobe em se adaptar aos novos tempos. A inovação, apostando na nuvem e na diversificação de produtos, deve deixar a companhia no topo de seu segmento por mais tempo. [Via Folha e TheNextWeb]