Foto: Pedro Gomes/NE10
Por Pedro Gomes
É atávica a necessidade do ser humano de produzir imagem e contar história. Ao longo do tempo, muitas fases foram completadas até chegarmos ao hiperrealismo dos jogos de video game existentes na contemporaneidade. Foi para explicar esse processo de representação e simulação da realidade que o cineasta Leo Falcão apresentou a palestra "Convergência: Cinema e Game" na final da tarde deste sábado (28), no Cenário Stadium da Campus Party Recife.
Por meio de apresentação didática, Leo Falcão começou falando da história da imagem, passeando pela pintura rupestre na pré-história, o movimento neoclassicista europeu do século XVIII e adentrou na invenção da fotografia em 1826, atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce; na criação de imagens em sucessão e, consequentemente, no invenção do cinema e dos games.
Segundo ele, a maior riqueza entre o diálogo entre essas duas artes está, não nos recursos que uma utiliza da outra, mas no que elas apresentam de singular. "Enquanto riqueza cultural, ambas continuam como gêneros autônomos, embora apresentem ações multimídias".