Primeira palestra oficial incentiva campuseiros a empreender

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 27/07/2012 às 12:43
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Foto: Paulo Floro/NE10

A Campus Party Recife começou nesta sexta (27) cumprindo à risca sua proposta de dar um foco maior para o empreendedorismo e inovação. O Palco Principal, localizado no Chevrolet Hall, abriu com o tema "Web Tendências: Novos produtos e serviços para um novo consumidor". Participaram Paulo César Rezende, engenheiro e mestre em ciência da computação e gerente de Acesso a Mercados e Serviços do Sebrae, Yury Gitahy, investor-Anjo, Ronald Dener, presidente institucional do CITI - empresa júnior da UFPE e Leonardo Leitão, sócio-diretor da empresa Leme. Como potencializar a capacidade de inovar e desenvolver produtos customizados foram assuntos destacados.

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"A inovação chega primeiro ao usuário e, por isso, cada vez mais empresas estão buscando acompanhar de perto essa evolução", acredita Ronaldo Dener. Ele, que já prestou consultoria para diversas companhias, além do próprio Centro de Informática da UFPE, diz que é preciso aproveitar esse momento. "As empresas também estão colocando essas novidades no meio empresarial. Um conceito novo é a chamada consumerização (que é o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho adotados por usuários de TI)", disse. "São várias gerações atuando em prol da evolução".

Para o especialista em marketing, Leonardo Leitão, a principal tendência hoje é empreender. "Está cada vez mais barato e mais viável abrir sua própria startup. Não há tanta limitação de capital, como há no mercado tradicional. Mas, ainda é preciso esforço", lembra. "Não adianta passar 10 anos como uma startup, o importante é ter uma ideia clara aonde se quer chegar".

O mestre em Ciências da Computação Paulo Cesar Rezende, lembrou da tendência dos apps. Hoje em dia, há um campo muito fértil para desenvolvimento e criação de soluções nesta área. "Quando criamos um aplicativo, fazemos com que empresas como Apple e Android trabalhem pra gente, divulgando o produto", diz. "Temos que procurar mais parcerias para fazer o negócio acontecer. Ir em busca de um programador, um designer. Não precisa fazer tudo sozinho".

E completa: "Há poucos modelos inovadores de negócios hoje em dia. Ainda há muito o que ousar".