Indagado pelo relator da Renan Calheiros (MDB-AL), ex-ministro Pazuello garantiu que sua nomeação não foi condicionada a qualquer orientação do presidente Bolsonaro para indicação nacional de tratamento da covid-19 com cloroquina.
Eduardo Pazuello disse que via o presidente Jair Bolsonaro com menos frequência do que gostaria.
“Eu o via uma vez por semana, a cada duas semanas. Se pudesse voltar atrás, teria ido mais vezes atrás do presidente para conversar", declarou.
Respondendo a uma pergunta do senador Renan Calheiros sobre se havia convergência entre o entendimento dele e o do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro disse que "o presidente nunca deu ordem direta para nada. As ações foram todas minhas", disse.
Pazuello disse que "se antecipou" ao colapso do sistema de saúde no Amazonas, ao enviar equipe do Ministério da Saúde para Manaus no final de dezembro. Decisão depois seguida pelo deslocamento de seu gabinete.
O ex-ministro chegou ao Senado sem usar farda, orientado pelo governo e pelos militares.
Ele tem habeas corpus concedido pelo STF para ficar em silêncio em perguntas que possam produzir provas contra si.
Com Agência Senado