Cotado para disputar governo, Miguel Coelho se reúne com aliados da oposição e tem encontro com Raul Henry nesta quarta

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José Matheus Santos

Publicado em 07/04/2021 às 9:45
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Cotado para disputar o Governo do Estado em 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), teve uma série de encontros, nesta terça (06), com políticos de várias regiões de Pernambuco.

Oficialmente, Miguel Coelho diz que tratou dos efeitos da pandemia em Pernambuco e a necessidade de investimentos públicos no estado. Segundo apurou o Blog, os encontros também tiveram discussões sobre os cenários políticos para as eleições de 2022.

Miguel se reuniu com o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) e o ex-prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB). Ele também visitou Olinda, onde conversou com o prefeito Professor Lupércio (Solidariedade). A agenda ainda teve reuniões com o deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos), presidente estadual da legenda, além do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (Podemos).

Nesta quarta-feira, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, terá reunião com o deputado federal e presidente estadual do MDB, Raul Henry. O encontro ocorrerá na sede do partido no Recife.

Raul Henry e o senador Jarbas Vasconcelos fazem parte da ala do MDB que é aliada ao PSB, que deverá lançar Geraldo Julio como candidato a governador no próximo ano. Já Miguel e Fernando Bezerra Coelho são de oposição ao PSB, do governador Paulo Câmara, além de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Apesar das divergências, as duas alas do MDB têm convivido de forma pacífica. Entretanto, para 2022, Miguel Coelho tem usado o discurso de que o senador Fernando Bezerra Coelho tem "o direito natural" de tentar a reeleição ou que o MDB encabece uma chapa majoritária, lançando candidato ao Governo do Estado.

Oficialmente, o prefeito de Petrolina optou por comentar medidas e articulações para o combate à pandemia de covid-19.

"Ninguém vai superar sozinho uma crise humanitária. Por isso, tenho conversado com muitas lideranças para trocarmos propostas e pensarmos em medidas que possamos colocar em prática a curto, médio e longo prazo em Pernambuco. São milhares de vidas destroçadas neste momento e, se não nos organizarmos, muitas outras serão perdidas pela doença e depois pela crise socioeconômica", afirmou Miguel Coelho.

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