Consumo nas classes C e D avançou em 32% em Pernambuco

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jamildo

Publicado em 27/02/2021 às 12:40
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A primeira edição da Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Grupo Santander, aponta que os pernambucanos gastaram 32% a mais no 4º trimestre de 2020 sobre o trimestre anterior. Número bastante superior à média dos brasileiros nesse mesmo período, com 9%.

Foi o melhor desempenho entre os oito estados onde se observou os recortes regionais: Bahia (21%), Ceará (20%), Espírito Santo (16%), Rio de Janeiro (22%), Minas Gerais (19%), Paraná (23%) e Rio Grande do Sul (19%).

O levantamento foi feito com os clientes da Superdigital, que reúne mais de 1,7 milhão de contas ativadas em todas as regiões do Brasil.

A pesquisa, baseada nas transações feitas pelos clientes, será mensal a partir de março, com o objetivo de traçar o perfil do consumidor destas classes sociais.

Em Pernambuco, os gastos que mais cresceram foram os com Rede online (56%), Combustível (18%), Lojas de roupas (15%), Transportes (13%) e Diversão e Entretenimento (12%). Por outro lado, gastos com Companhias aéreas (-30), Hotéis e Motéis (-7%) e Serviços (-5%) recuaram.

“Os dados apontam para uma recuperação no nível de consumo das famílias das classes C e D, ajudada pelo pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial e 13º salário”, afirma Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil.

Se avaliar os dados por setor, quando observamos os números nacionais, a maior variação registrada entre o 4º trimestre ante o período anterior é em Transporte, que cresceu 19%, seguido de Restaurante (13%), Lojas de roupas (11%), Supermercado (10%), Companhias aéreas (7%) e Combustível (6%).

No segmento de serviços, que inclui Correios, Estacionamento, Cartório, Dentista, Academia, Ótica, entre outros, recuou 17%. Rede online, que considera aplicativos de delivery de comida, de streaming, entre outros, caiu 13%. Já Hotéis e Motéis recuaram 11%.

Considerando apenas o quarto trimestre, 31% do consumo foram em Supermercados, seguido por Restaurantes (12%), Lojas de Artigos Diversos (11%), Serviços (10%), Transporte (6%), entre outros.

O levantamento também apresenta dados sobre o comportamento de compras. Nos três últimos meses de 2020, as compras online recuaram em quase todos os itens. Vale destacar a queda de 13% em Serviços e 5% em Restaurante. Ou seja, no 3° trimestre as pessoas estavam consumindo mais pela internet.

“É importante notar também que, com a abertura gradual do comércio, houve um acréscimo nas compras físicas em detrimento do e-commerce, fato já esperado. Mas podemos notar que o recuo não foi tão grande, e parte substancial do consumo ainda permanece pelas vias online, o que mostra que a mudança de comportamento foi mesmo acelerada pela pandemia e as compras em e-commerce vieram para ficar”, explica a executiva.

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